A revolta social no Egito que começou com estudantes e alguns setores da classe média local tomou conta do país e a cada instante imagens e vídeos divulgadas pela mídia mundial, sobretudo, pelas redes de televisão CNN e Al Jazeera correm o mundo, gerando uma corrente de solidariedade global em prol da luta legítima do povo egípcio por liberdade, dignidade e justiça social. O cenário de guerra da praça Tahrir no centro da cidade do Cairo é o retrato de trinta anos de exclusão social.
As novas tecnologias da informação e do conhecimento, com o uso da rede social Facebook foram decisivas para a convocação das primeiras manifestações populares no Egito. E neste momento, o velho Karl Marx vem à mente quando dizia que o povo nas ruas lutando por direitos sociais não tem nada a perder, somente tudo a ganhar.
As fotos de homens, mulheres, jovens e crianças egípcias divulgadas na Internet, na luta com bravura contra o toque de recolher imposto pelo governo ditatorial de Hosni Mubarak a partir das 15hs, revelam a verdadeira defesa por mudanças radicais em seu país.
O Egito é um país muito importante na geopolítica do oriente médio com uma população estimada em 80 milhões de habitantes poderá mudar o curso da história mulçumana. Os desdobramentos são imprevisíveis para o conflito social que se alastra por todo o país, sobretudo, com a declaração recente do governo de Israel de apoio ao ditador Mubarak.
O governo dos Estados Unidos da América por apoiar um regime ditatorial, que por três décadas levou o país a indigência total, está desmoralizado frente à opinião pública mundial e o povo árabe com toda a sua tradição guerreira de mais de quatro mil anos de história mostra à sua força frente os poderosos do mundo.
A queda do ditador egípcio, não somente mudará os rumos do país, como também será decisiva para as mudanças no cenário mundial no campo das relações internacionais. A tendência é que, a vitória da revolta popular na terra dos Faraós se torne um grande símbolo para outras lutas sociais que estão em curso em países árabes.
A população mulçumana ensina ao ocidente que a luta social não é uma mera utopia no século XXI, pois sempre estará latente no imaginário coletivo em todas as nações que sofrem de opressão com altos índices de desemprego.
Portanto, unidos ao povo do Egito, numa corrente solidária universal sem nada a temer, elevamos nossos pensamentos para estes cidadãos de origem milenar, que nos ensinam bastante sobre o papel do povo como sujeito da história.
*Lavonério Francisco de Lima é membro da Associação Nacional de Escritores-ANE
[email protected]
As novas tecnologias da informação e do conhecimento, com o uso da rede social Facebook foram decisivas para a convocação das primeiras manifestações populares no Egito. E neste momento, o velho Karl Marx vem à mente quando dizia que o povo nas ruas lutando por direitos sociais não tem nada a perder, somente tudo a ganhar.
As fotos de homens, mulheres, jovens e crianças egípcias divulgadas na Internet, na luta com bravura contra o toque de recolher imposto pelo governo ditatorial de Hosni Mubarak a partir das 15hs, revelam a verdadeira defesa por mudanças radicais em seu país.
O Egito é um país muito importante na geopolítica do oriente médio com uma população estimada em 80 milhões de habitantes poderá mudar o curso da história mulçumana. Os desdobramentos são imprevisíveis para o conflito social que se alastra por todo o país, sobretudo, com a declaração recente do governo de Israel de apoio ao ditador Mubarak.
O governo dos Estados Unidos da América por apoiar um regime ditatorial, que por três décadas levou o país a indigência total, está desmoralizado frente à opinião pública mundial e o povo árabe com toda a sua tradição guerreira de mais de quatro mil anos de história mostra à sua força frente os poderosos do mundo.
A queda do ditador egípcio, não somente mudará os rumos do país, como também será decisiva para as mudanças no cenário mundial no campo das relações internacionais. A tendência é que, a vitória da revolta popular na terra dos Faraós se torne um grande símbolo para outras lutas sociais que estão em curso em países árabes.
A população mulçumana ensina ao ocidente que a luta social não é uma mera utopia no século XXI, pois sempre estará latente no imaginário coletivo em todas as nações que sofrem de opressão com altos índices de desemprego.
Portanto, unidos ao povo do Egito, numa corrente solidária universal sem nada a temer, elevamos nossos pensamentos para estes cidadãos de origem milenar, que nos ensinam bastante sobre o papel do povo como sujeito da história.
*Lavonério Francisco de Lima é membro da Associação Nacional de Escritores-ANE
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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