Um movimento começado por estudantes na internet (Facebook), para protestar contra políticos levou mais de 30 mil Belgas as ruas no domingo. O nome do movimento SHAME, vergonha em Inglês.
Os políticos belgas não conseguem chegar a uma coalizão partidária nacional forte o suficiente para formar uma só liderança no parlamento. Ou seja, o protesto era contra a FALTA de um governo. Mas também existem motivos econômicos, a avaliação de risco para investimento na Bélgica foi prejudicado pelo imobilismo de seus políticos.
No Brasil cerca de 80 estudantes subiram a rampa do planalto para protestar contra o aumento dos deputados, eles não se articularam via internet, e a divulgação de seu protesto foi feito pelos jornalistas que cobrem o planalto, não por eles mesmos. Quase não houve repercussão internacional.
As redes sociais podem ser utilizadas para levar as pessoas as ruas, para mobilizar a população em torno de causas, para potencializar a repercussão de suas causas junto as mídias tradicionais e antes mesmo disso, para formar a opinião.
A opinião pública já se formava nas redes sociais fora da internet, nos corredores de faculdades, nos bares, nos cafés e restaurantes, nos pontos de encontro tradicionais de cada grande e pequena cidade. E as mídias tradicionais já a influenciavam, agendando uma parte da discussão nos círculos de relacionamento, pautando o bate-papo no bar.
Agora parte deste processo de formação de opinião ocupa o ciberespaço, nas redes sociais, onde as possibilidades de “conversar” em uma grande “mesa de bar” se multiplicaram, e já vemos os primeiros sinais de que as redes sociais se afirmam como um berçário de movimentos políticos.
Cada vez mais se torna importante garantir o acesso a internet para toda a população, internet livre é democracia. No Brasil a possível promoção de acesso a uma fatia muito maior da população está ligada ao celular. O celular é mais barato que um PC ou um netbook e mais brasileiros podem ter acesso e participar de redes sociais através do celular. É possível que um dia façamos um referendo popular via celular e assim a opinião pública e a participação direta influenciem mais os governos e nossos representantes eleitos.
*Luciano Medina Martins - Journalist
Os políticos belgas não conseguem chegar a uma coalizão partidária nacional forte o suficiente para formar uma só liderança no parlamento. Ou seja, o protesto era contra a FALTA de um governo. Mas também existem motivos econômicos, a avaliação de risco para investimento na Bélgica foi prejudicado pelo imobilismo de seus políticos.
No Brasil cerca de 80 estudantes subiram a rampa do planalto para protestar contra o aumento dos deputados, eles não se articularam via internet, e a divulgação de seu protesto foi feito pelos jornalistas que cobrem o planalto, não por eles mesmos. Quase não houve repercussão internacional.
As redes sociais podem ser utilizadas para levar as pessoas as ruas, para mobilizar a população em torno de causas, para potencializar a repercussão de suas causas junto as mídias tradicionais e antes mesmo disso, para formar a opinião.
A opinião pública já se formava nas redes sociais fora da internet, nos corredores de faculdades, nos bares, nos cafés e restaurantes, nos pontos de encontro tradicionais de cada grande e pequena cidade. E as mídias tradicionais já a influenciavam, agendando uma parte da discussão nos círculos de relacionamento, pautando o bate-papo no bar.
Agora parte deste processo de formação de opinião ocupa o ciberespaço, nas redes sociais, onde as possibilidades de “conversar” em uma grande “mesa de bar” se multiplicaram, e já vemos os primeiros sinais de que as redes sociais se afirmam como um berçário de movimentos políticos.
Cada vez mais se torna importante garantir o acesso a internet para toda a população, internet livre é democracia. No Brasil a possível promoção de acesso a uma fatia muito maior da população está ligada ao celular. O celular é mais barato que um PC ou um netbook e mais brasileiros podem ter acesso e participar de redes sociais através do celular. É possível que um dia façamos um referendo popular via celular e assim a opinião pública e a participação direta influenciem mais os governos e nossos representantes eleitos.
*Luciano Medina Martins - Journalist
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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