Um dos ditados populares mais acertados é que em separação ninguém presta. O melhor marido passa a ser tratado como um canalha. A mais digna das mulheres é tratada como uma vadia. Esta mesma definição acontece na política e ontem vi um exemplo prático disso. Átila Lira (PSB), que sob pressão do julgamento dos deputados ditos infiéis pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ficou vários meses calado, soltou o verbo contra o comandante in chefe do seu ex-partido, o tucano Firmino Filho. A quem fez críticas duríssimas. Compreendo Átila e as suas angústias, mas me lembro como se fosse hoje que Lira já fora um dos maiores fãs de Firmino Filho, a quem definia como um dos políticos mais preparado do Piauí e de mais futuro. Ontem, Firmino foi chamado de ditador e caprichoso. Quem mudou, Átila ou Firmino? O que mudou foi o interesse. Átila já viu em Firmino uma ponte para voltar ao topo do poder. Hoje, esta ponte mudou de nome: Chama-se Wilson Martins. Isto é algum pecado? Não, não é. É próprio da natureza humana buscar conforto e proteção.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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