Em menos de dois meses à frente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) de Teresina, o major Cláudio Pessoa, superintendente da pasta, já demonstra total despreparo e falta de habilidade para ocupar o cargo. Prova disso é o embaraço com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), impasse esse que é responsável pela greve de motoristas e cobradores dos ônibus que circulam na cidade.
Os trabalhadores do transporte público estão de braços cruzados há mais de um mês, cobrando os empresários por reajustes e reposição de benefícios. Os donos das empresas, por sua vez, reforçam que a Prefeitura de Teresina, através da Strans, não está honrando com o compromisso dos repasses financeiros mensais.
Acontece que o poder executivo municipal está se esquivando da parte que lhe cabe nesse imbróglio e não assume a responsabilidade para saldar a dívida com o Setut.
No meio disso tudo fica a população, desamparada, sem um transporte público eficiente, e que nessas condições se vê obrigada a buscar meios alternativos (e mais caros de locomoção), como se já não bastasse o alto preço da tarifa de ônibus.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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