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Presidente da Adufpi diz que não desrespeitou comunidade acadêmica

Marli Clementino afirmou que o posicionamento em relação à eleição para reitor foi definido em assembleia.

A professora Marli Clementino Gonçalves, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), encaminhou direito de resposta a este blog a respeito da nota intitulada "Presidente da Adufpi desrespeita comunidade acadêmica da UFPI", publicada no dia 09 de dezembro de 2020.

Em nota, a dirigente da Adufpi nega que tenha ido contra a comunidade acadêmica da UFPI, e afirma que o posicionamento em relação à eleição para reitor da instituição foi definido em assembleia, com a participação de mais de 200 associados.


Foto: Reprodução/FacebookProfessora Marli Clementino, presidente da Adufpi
Professora Marli Clementino, presidente da Adufpi

Leia a nota da presidente da Adufpi na íntegra:

Vivemos em tempos obscuros marcados por ataques à democracia e aos direitos sociais historicamente conquistados. Quando a atual diretoria assumiu a direção da ADUFPI, elegendo uma mulher como presidenta, a segunda a ocupar tal posição nos 40 anos desta associação docente, sabíamos dos dilemas e desafios que encontraríamos.

Atacar a honra para desqualificar a atuação política das mulheres, configura-se como a expressão endêmica do machismo estrutural presente nas instituições e na mente de determinadas parcelas da sociedade que acreditam no êxito dos seus projetos pessoais apenas quando desmerecem as conquistas históricas daqueles(as) que trabalham arduamente pela ética, respeito e honestidade das ações. A luta política em questão diz respeito ao firme posicionamento da ADUFPI a respeito da escolha do novo Reitor(a) e Vice-Reitor(a) daquela que é a principal instituição de ensino superior do Piauí, ao levantar a bandeira “REITOR ELEITO, REITOR EMPOSSADO”, uma decisão construída em assembleia, com a participação de mais de 200 associados(as).

Nós da Diretoria da ADUFPI, salientamos que somos contrários a qualquer forma de difamação e divulgação de notícias falsas que envolvam pessoas idôneas e sem as devidas comprovações dos fatos. Seguimos vigilantes e nos manteremos firmes contra todos e quaisquer ataques à nossa integridade enquanto associação docente vinculada ao ANDES que respeita a democracia e a soberania de nossas assembleias.

Cabe a nós informar também, não só a este veículo de comunicação como a toda a sociedade, que foram emitidas diversas notas de entidades da sociedade civil repudiando essa ação do Portal GP1, exatamente porque sabem que as ações sindicais são pautadas por regras e definidas pela categoria. Aproveitamos para agradecer a todas as entidades que na luta por uma sociedade justa e democrática se juntaram a ADUFPI.

Nosso respeito e gratidão a todas as entidades que listamos a seguir: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Política e Gestão da Educação – NUPPEGE / UFPI; Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Popular e Educação do Campo – EPEC / UESPI; Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação do Campo – NUPECAMPO / UFPI; Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Emancipação Humana – NESPEM / UFPI; Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí – ADCESP; Movimento Nacional de Educação em Direitos Humanos no Piauí – MNDH PI; Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos – CEEDH – PI; Comitê Piauí da Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Associação Nacional de Política e Administração da Educação – ANPAE/PI; Fórum de Educação Infantil do Piauí – FEIPI; Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação, Gênero e Cidadania – NEPEGECI; Observatório das Juventudes e Violências na Escola – OBJUVE; Núcleo de Estudos e Pesquisas Histórico-Críticas em Educação e Formação Humana – NEPSH; Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia da Educação e Pragmatismo – NEFEP; Movimento UFPI Democrática – MUDE; Entidades que emitiram nota em defesa da Profa. Marli Clementino: Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (FETAG-PI); Central Única dos Trabalhadores no Estado do Piauí – CUT/ PI; UBM – União Brasileira de Mulheres; CSP Conlutas – Central Sindical e Popular; Sindifpi – Sindicato dos Docentes do IFPI; Adcesp – Sindicato de Docentes da UESPI; ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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