Arrasta-se lentamente a ação penal em que é réu o ex-vereador de Miguel Alves, Odivan Torres, acusado pelo Ministério Público de homicídio duplamente qualificado, por meio cruel e sem chance defesa - além de associação criminosa, pela participação na trama macabra que culminou com o arrebatamento e morte de Sabino Neto Cardoso dos Santos e Leonardo Vieira Silva, resgatados da Delegacia de Polícia do município de Buriti de Inácia Vaz/MA, por um casal que fingiu pretender registrar uma ocorrência e rendeu os guardas de plantão.
Para a polícia, o crime foi motivado por vingança pela morte do empresário Kalleu Torres, sobrinho de Odivan Torres, assassinado pela dupla durante o carnaval do ano de 2016.
- Foto: Reprodução/FacebookOdivan Torres
Os dois foram encontrados mortos, boiando em uma lagoa nas proximidades do município de Miguel Alves.
Os corpos aparentavam sinais de tortura e crueldade, com orelhas, pés e mãos decepados, além de olhos e vísceras arrancados, ao que tudo indica enquanto as vítimas ainda estavam vivas, num enredo digno dos mais horripilantes e assustadores filmes de terror.
Para se ter uma ideia, um deles, sofreu um corte do abdômen até o tórax e teve o coração arrancado por um dos acusados, que cantava uma música de vaquejada, enquanto executava o espetáculo diabólico.
Uma das testemunhas na ação, Joaquim Machado Pontes, mais conhecido com “Sinhozinho Pontes”, arrolado pelo Ministério Público, faleceu em Piracuruca sem que pudesse ser ouvido em juízo. Sinhozinho Pontes era avô do empresário morto.
Seis pessoas, no total, foram denunciadas pelo crime e aguardam o julgamento em liberdade.
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