Desde o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19), especialistas da área da medicina vêm defendendo o uso da hidroxicloroquina em pacientes acometidos pela doença, com base em experiências exitosas no tratamento clínico. Aos poucos, os órgãos de saúde se viram obrigados a admitir o óbvio: o medicamento de fato está salvando vidas.
Com isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou testes com hidroxicloroquina e cloroquina para casos de covid-19 e o Ministério da Saúde, no dia 20 de maio, incluiu os medicamentos em seu protocolo de manejo clínico da doença. Seguindo tais recomendações, o Hospital São Marcos adotou o protocolo para os seus pacientes.
- Foto: Cadu Rolim/Foto Arena/Estadão ConteúdoHidroxicloroquina
Já no dia 27 de maio, baseada em um artigo sem credibilidade, divulgado pela revista The Lancet, a OMS suspendeu o uso da cloroquina e hidroxicloroquina. A pesquisa fajuta dizia que o uso dos medicamentos poderia aumentar o risco de morte e de arritmia cardíaca em pacientes com covid-19.
Na contramão dos outros hospitais do Piauí, o Hospital São Marcos ignorou o protocolo do Ministério da Saúde e seguiu a OMS, barrando o uso dos medicamentos na unidade hospitalar.
Todavia, na última quarta-feira (03), OMS percebeu que cometeu um erro e voltou a indicar o uso dos medicamentos para o tratamento da covid-19. A própria The Lancet publicou uma nota de retratação dos autores do artigo e o retirou do ar. Ainda assim, o Hospital São Marcos preferiu desobedecer a OMS e o Ministério da Saúde e não está oferecendo para os seus pacientes os únicos medicamentos que vem salvando vidas.
A diretoria do hospital, na pessoa do advogado Joaquim Barbosa de Almeida Neto, está mantendo uma decisão descabida e irresponsável, uma vez que os órgãos de saúde já reconheceram o êxito da hidroxicloroquina no tratamento da doença.
Vale ressaltar que ele acompanha o coro esquerdista, que faz campanha contra a cloroquina. É bom lembrar também que Joaquim já foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ocupou a Secretaria de Governo na primeira gestão do Governo Wellington Dias, no início dos anos 2000.
- Foto: Reprodução/Facebook Postagem de Joaquim Almeida
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