Os maiores problemas do recém-iniciado Governo Bolsonaro estão circunscritos ao raio familiar do presidente, ou seja, são domésticos e localizados.
O filho Carlos Bolsonaro, ao invés de cuidar do mandato de vereador no Rio de Janeiro, toma conta do twitter do pai e vive fazendo ironias, mandando indiretas a oposição, esquecendo que o discurso de presidente é para todo o país e não apenas para os eleitores de Bolsonaro.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoJair Bolsonaro
O senador eleito Flávio Bolsonaro se diz o principal interessado nas investigações no caso do ex-assessor Fabricio Queiroz e sorrateiramente ingressa com pedido de suspensão do Procedimento Investigatório Criminal. Ação típica de quem tem algo a esconder.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal eleito, segundo auxiliares do presidente, fala demais. É dele a declaração de que bastariam um soldado e um cabo para fechar o STF (Supremo Tribunal Federal).
Os três filhos, sem cargos no governo, teimam em participar de reuniões ministeriais com voz altiva e dando pitacos.
Se Bolsonaro tem grandes dificuldades de governar os próprios filhos, imagine o Brasil.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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