Duas empresas investigadas por desvio de dinheiro público e que os sócios foram presos em operações da Polícia Federal fizeram negócios de milhões com a Prefeitura de Teresina. A VR Serviços e a C2 Transportes e Locadora Eireli-EPP receberam juntas R$ 31.946.096,16 (trinta e um milhões, novecentos e quarenta e seis mil, noventa e seis reais e noventa e seis centavos).
- Foto: Lucas Dias/GP1Prefeito Firmino Filho
O primeiro empresário a ser preso foi Venilson de Oliveira Rocha, proprietário da empresa de fachada VR Serviços, que recebeu do prefeito Firmino Filho, de 2013 a 2017, a cifra de R$ 8.101.456,76 (oito milhões, cento e um mil, quatrocentos e cinquenta e seis reais e setenta e seis centavos) referentes a locação de automóveis. Preso na “Operação Argentum”, deflagrada em outubro de 2017, o empresário foi acusado de ter se beneficiado de licitações fraudulentas e participado de organização criminosa com o intuito de desviar recursos de precatório do Fundef na cidade de Prata do Piauí.
Já o empresário Carlos Augusto Ribeiro de Alexandrino Filho, sócio da C2 Transportes e Locadora Eireli-EPP, preso na denominada “Operação Topique” que investiga a Secretaria de Estado da Educação, recebeu R$ 23.844.639,40 (vinte e três milhões, oitocentos e quarenta e quatro mil, seiscentos e trinta e nove reais e quarenta centavos). A empresa foi contratada pela Secretaria Municipal de Educação de Teresina para prestar serviços de locação de automóveis destinados ao transporte dos alunos e professores das zonas rural e urbana.
Quando as investigações da PF e MPF vão chegar na Prefeitura de Teresina?
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