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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Empresário Mirtdams Júnior que ostentava em rede social é preso em Jeri


Facebook/Mirtdams Junior Empresário Mirtdams Junior Empresário Mirtdams Junior
Facebook/Mirtdams Junior Empresário em viagem internacional Empresário em viagem internacional
Facebook/Mirtdams Junior Empresário durante passeio a Orlando Empresário durante passeio a Orlando
Facebook/Mirtdams Junior Empresário ostentando em Paris Empresário ostentando em Paris
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Empresário Mirtdams Junior
Empresário em viagem internacional
Empresário durante passeio a Orlando
Empresário ostentando em Paris
Empresário Mirtdams Junior

O empresário Mirtdams Júnior, preso na Operação Fantasma, deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (02), pela Polícia Civil do Piauí, amanheceu um pouco diferente como de costume, quando ostentava nas redes sociais em suas viagens internacionais. Com cara de sono, desta vez, ostentando uma pulseira de metal apertada, não era bem essa recepção que ele aguardava em Jericoacoara-CE, onde foi surpreendido pela Polícia Civil.

  • Foto: Facebook/Mirtdams JuniorEmpresário Mirtdams Junior foi preso nesta manhãEmpresário Mirtdams Junior foi preso nesta manhã

Para a Polícia Civil, Mirtdams Júnior é considerado o chefe da organização criminosa, concentrada em Campo Maior, que desviou mais de R$ 80 milhões utilizando-se de empresas fantasmas e notas frias, em um esquema arrojado, que tinha ainda a participação de familiares, como os irmãos Willams e João Canuto Neto, além da mãe, tia e cunhada, conforme o delegado JJ, coordenador da coordenador da Delegacia Especializada de Crimes contra a Ordem Tributária (Deccortec).


Como funcionava o esquema

Os irmãos Mirtdams Júnior, Willams e João Canuto Neto contatavam empresários interessados nas fraudes ou utilizavam empresas ‘fantasmas’ para usar em suas empresas reais. Para arregimentar ‘laranjas’, geralmente pessoas simples que precisavam de dinheiro, contavam com um rol de empregados “fixos”, dentre eles Gilmária, Sandra, Deodato e Jailton. Estes intermediários conseguiam documentos (RG, CPF) de populares mediante ardil ou, o que era mais comum, ofereciam dinheiro, entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00, para que cedessem seus documentos, os quais seriam utilizados na abertura de empresas ‘fantasmas’.

O líder do grupo, Mirtdams Júnior, usava, como real proprietário, diversos veículos de luxo que não estavam em seu nome, mas em nome de tia e cunhada. Contra esses alvos já tramitam seis processos criminais e três inquéritos, referentes a crimes semelhantes.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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