Indicada pessoalmente por Ciro Nogueira, acusado de pertencer à quadrilha que implantou um esquema gigantesco de corrupção na Petrobras, a candidata a vice-governadora na chapa do senador Wellington Dias, Margarete Coelho, passa por um grande constrangimento dentro da coligação encabeçada pelo PT, depois que a fotografia do chefe do seu partido foi publicada em todos os portais, jornais e divulgada nos principais noticiários da televisão brasileira, como integrante do bando. Há inclusive, dentro do PT, quem defenda a substituição imediata da candidata.
Imagem: Germana Chaves / GP1Wellington, Margarete e Ciro
Esse assunto foi ventilado numa reunião de emergência da campanha de Wellington Dias, que avaliou que os adversários do petista vão estabelecer ligações de Ciro com Dias a partir de Margarete Coelho, e de Iracema Portella, mulher do acusado de pertencer à quadrilha, e candidata a deputada federal.Imagem: ReproduçãoCiro Nogueira e Iracema Portella
Os petistas temem que os adversários de Wellington afirmem que Margareth receba ordens de Ciro Nogueira, o que certamente muitos acreditariam porque foi o senador acusado de pertencer à quadrilha que sangrou a Petrobras, o responsável direto pela escolha da candidata a vice de Wellington. Margarete não passou pela avaliação do partido, foi uma decisão de cima para baixo. Os militantes do PP no Piauí queriam a indicação do ex-vereador R. Silva.*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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