O candidato petista Wellington Dias diz que não aceita salto alto em campanha, no entanto, cometeu um ato que ele mesmo condena. Ao não comparecer ao debate promovido pela emissora Teresina FM, 91,9 Mhz, o candidato desrespeitou seus colegas de disputa, bem como os eleitores de Teresina.
A rádio Teresina FM estava em link com as emissoras Vale do Piauí, de São João do Piauí; Difusora, de Floriano; e Cantagalo, de Jaicós. O que aumenta a audiência e a responsabilidade.
Ao iniciar o debate, foi lida nota assinada por Regina Sousa, coordenadora da campanha e presidente do diretório estadual do PT (a mais favorecida caso o senador se eleja governador porque ela assume a vaga dele), que justificou a ausência do candidato por compromissos no interior do estado.
A ausência do senador, algo inédito em sua carreira, que sempre estimulou o debate e conhecido por sua disposição em promover o diálogo, faz-nos pensar que há alguma mudança.
Será que o senador está com o excesso de confiança nas pesquisas que lhe são favoráveis e acha desnecessário participar de debates? Será que o governador ficou temeroso em enfrentar seus adversários diante do risco de desgastar sua imagem e prejudicar sua campanha com alguma pergunta espinhosa sobre seus mandatos como governador?
É difícil para o senador fazer críticas pontuais ao governo, afinal, o Partido dos Trabalhadores participava da administração do estado até o dia 31 de janeiro deste ano, quando foi publicada a exoneração do secretário de Justiça e de Direitos Humanos, deputado Henrique Rebelo, no Diário Oficial do Estado.
Wellington Dias e sua equipe sabem que os enfretamentos em debates podem lhe causar não só o mal estar de ter de responder temas que são melindrosos, mas, também, podem vir à tona alguns assuntos que podem manchar a imagem que tenta propagar de homem, probo, honesto e ético. É uma faca de dois gumes que pode deixar ferimentos profundos na trajetória política do senador.
Entretanto, Wellington Dias não tem muita escolha. Ele pode até evitar um debate em uma emissora de rádio, já que a ausência não será tão sentida, mas, em uma emissora de televisão, não vai poder se furtar de faltar a um debate que dá grande visibilidade e pode soar como um ato covarde.
A ausência do senador petista ao debate da Teresina FM é lamentável. Além de empobrecer o confronto de ideias, deixou frustrado o teresinense que aguardava mais uma oportunidade de ouvir propostas e sentir a capacidade administrativa dos candidatos, afim de construir sua convicção de voto.
A rádio Teresina FM estava em link com as emissoras Vale do Piauí, de São João do Piauí; Difusora, de Floriano; e Cantagalo, de Jaicós. O que aumenta a audiência e a responsabilidade.
Ao iniciar o debate, foi lida nota assinada por Regina Sousa, coordenadora da campanha e presidente do diretório estadual do PT (a mais favorecida caso o senador se eleja governador porque ela assume a vaga dele), que justificou a ausência do candidato por compromissos no interior do estado.
A ausência do senador, algo inédito em sua carreira, que sempre estimulou o debate e conhecido por sua disposição em promover o diálogo, faz-nos pensar que há alguma mudança.
Será que o senador está com o excesso de confiança nas pesquisas que lhe são favoráveis e acha desnecessário participar de debates? Será que o governador ficou temeroso em enfrentar seus adversários diante do risco de desgastar sua imagem e prejudicar sua campanha com alguma pergunta espinhosa sobre seus mandatos como governador?
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Wellington Dias
É difícil crer que uma viagem ao interior não pudesse ser reagendada diante da importância de um debate em uma emissora de grande projeção. Há quem creia que foi mais uma ação calculada e estratégica. Wellington Dias, que evitou comparecer porque sabe que não pode mais ser pedra e que agora virou telhado.É difícil para o senador fazer críticas pontuais ao governo, afinal, o Partido dos Trabalhadores participava da administração do estado até o dia 31 de janeiro deste ano, quando foi publicada a exoneração do secretário de Justiça e de Direitos Humanos, deputado Henrique Rebelo, no Diário Oficial do Estado.
Imagem: ReproduçãoPortaria
Efetivamente, o PT esteve no governo até pouco mais de seis meses. Como é que ele pode apontar o dedo e fazer alguma crítica? O Partido dos Trabalhadores esteve durante todo o governo de Wílson Martins nas secretarias das Cidades, com o deputado Merlong Solano; de Assistência Social e Cidadania, com Francisco Guedes e a de Justiça, que administra os presídios.Wellington Dias e sua equipe sabem que os enfretamentos em debates podem lhe causar não só o mal estar de ter de responder temas que são melindrosos, mas, também, podem vir à tona alguns assuntos que podem manchar a imagem que tenta propagar de homem, probo, honesto e ético. É uma faca de dois gumes que pode deixar ferimentos profundos na trajetória política do senador.
Entretanto, Wellington Dias não tem muita escolha. Ele pode até evitar um debate em uma emissora de rádio, já que a ausência não será tão sentida, mas, em uma emissora de televisão, não vai poder se furtar de faltar a um debate que dá grande visibilidade e pode soar como um ato covarde.
A ausência do senador petista ao debate da Teresina FM é lamentável. Além de empobrecer o confronto de ideias, deixou frustrado o teresinense que aguardava mais uma oportunidade de ouvir propostas e sentir a capacidade administrativa dos candidatos, afim de construir sua convicção de voto.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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