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Eduardo Campos diz que setor elétrico vive ditadura imposta por Dilma


O pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta segunda-feira, 26, em seu discurso de abertura no evento com empresários promovido pelo Grupo Estado e pela Corpora, que o Brasil vive uma "ditadura" no setor elétrico, com decisões concentradas na presidente Dilma Rousseff e em mais "dois assessores". Segundo o ex-governador de Pernambuco, fica claro também, pelo controle de preços dos combustíveis, que o governo está "fazendo política monetária com as estatais".
Imagem: DivulgaçãoEduardo Campos(Imagem:Divulgação)Eduardo Campos
"Precisamos recuperar a capacidade de planejamento do setor energético", disse. "Há uma ditadura no setor elétrico com a decisão concentrada na presidente (Dilma) e mais dois assessores. Ninguém mais é ouvido".

Campos fez um discurso bastante duro com relação às decisões recentes tomadas no setor energético, cujo comando, fez questão de ressaltar o pré-candidato, "vinha sendo realizado sob a batuta da atual presidente da República". Segundo ele, "nem mesmo se o País tivesse reunido talentos para dizer "vamos complicar a economia", não encontraria gente com tanto talento para isso".
Imagem: DivulgaçãoDilma Rousseff(Imagem:Divulgação)Dilma Rousseff

 

"Encontramos no setor de energia os maiores desafios e um quadro que se degradou de forma inesperada. Perdemos a governança e a capacidade de planejar", afirmou. "O mercado expôs sua posição nesse setor quando colocou o preço da energia acima de R$ 800, colocou opinião de esgotamento e de crise efetiva".

Segundo Campos, o custo desses problemas está na casa dos R$ 100 bilhões. "A população está sendo endividada sem saber disso", afirmou, em referência aos empréstimos às distribuidoras e que só seriam pagos "depois da eleição".

Com relação à Petrobrás, Campos disse que o controle de preços dos combustíveis mostra que o governo faz "política macroeconômica com estatais", e causa sérios danos ao setor sucroalcooleiro. "É preciso devolver governança à Petrobras, blindá-la da politicagem e com regra das receitas que não submeta à petroleira (ao controle)".


*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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