Historicamente dominado por famílias tradicionais que se instalaram na capital ainda no tempo da monarquia, os ventos democráticos do Piauí não tem soprado com a velocidade que a população necessita. A novidade é que os dominadores não são mais os fazendeiros protegidos pela "Coroa" ou os filhos destes. Uma outra casta, se dizendo sofisticada e "preparada", tomou conta de setores públicos com a mesma arrogância com que os serviçais dos portugueses viam a coisa pública. É triste, mas é verdade.
O exemplo mais ruidoso dessa metamorfose nos dias de hoje é o comportamento de alguns conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, que estão dando verdadeiras aulas da história mais atrasada deste Piauí velho cansado de guerra. A ainda presidente do órgão, por lei um auxiliar da Assembleia Legislativa do Estado, acha que o emprego vitalício lhe permite dizer o que lhe interessa e se negar a explicar o que lhe contesta.
Para justificar o injustificável, que é a demora do TCE em declarar a vacância de um cargo que está vago há um mês, Waltânia Alvarenga utilizou sua assessoria para elaborar uma nota cheia de contradições e não muito bem escrita. Quando procurada para ser questionada sobre outra maneira de agir em circunstâncias idênticas à de hoje, como no caso do já aposentado conselheiro Sabino Paulo, de maneira não muito tolerante mandou a mesma assessoria claudicante dizer que não falaria sobre o assunto.
Waltânia Alvarenga talvez não saiba, mas quem tem um emprego vitalício com salário astronômico, expediente em ambientes refrigerados e poucas horas de despachos por dia, sem falar nas folgas e nas diárias, deveria pelo menos dar explicações sobre seus atos uma vez ou outra.
Imagem: Francyelle EliasConselheira Waltânia Alvarenga
A nova casta também tem espírito de donos de senzalas e loteiam os espaços sobre os quais avançam, quase sempre beneficiados pelas velhas regras, com um apetite muito mais voraz que os "coroneis" do passado, criando a seguir verdadeiros "estereótipos" para comportamentos futuros travestidos de patrocinadores da nova ordem.O exemplo mais ruidoso dessa metamorfose nos dias de hoje é o comportamento de alguns conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, que estão dando verdadeiras aulas da história mais atrasada deste Piauí velho cansado de guerra. A ainda presidente do órgão, por lei um auxiliar da Assembleia Legislativa do Estado, acha que o emprego vitalício lhe permite dizer o que lhe interessa e se negar a explicar o que lhe contesta.
Para justificar o injustificável, que é a demora do TCE em declarar a vacância de um cargo que está vago há um mês, Waltânia Alvarenga utilizou sua assessoria para elaborar uma nota cheia de contradições e não muito bem escrita. Quando procurada para ser questionada sobre outra maneira de agir em circunstâncias idênticas à de hoje, como no caso do já aposentado conselheiro Sabino Paulo, de maneira não muito tolerante mandou a mesma assessoria claudicante dizer que não falaria sobre o assunto.
Waltânia Alvarenga talvez não saiba, mas quem tem um emprego vitalício com salário astronômico, expediente em ambientes refrigerados e poucas horas de despachos por dia, sem falar nas folgas e nas diárias, deveria pelo menos dar explicações sobre seus atos uma vez ou outra.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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