Imagem: Reprodução / FacebookEx-secretário de Comunicação Oscar de Barros
Ex-secretário de Comunicação de Wellington Dias e apontado hoje como um dos homens de alta confiança do senador, o funcionário público federal Oscar de Barros, ao insultar o jornalista Zózimo Tavares por ter lançado o livro "Aprendiz de Feiticeiro" que retrata os governos petistas como protagonistas de escândalos e desmandos, pode ter criado um problema muito sério para o seu chefe. Ao chamar o editor do Diário do Povo de "puxa saco de ditadores como Perônio Portella". Barros esqueceu, ou talvez não saiba, que Petrônio, reverenciado até por setores da esquerda autêntica brasileira, era irmão de Lucídio Portella, o pai de Iracema Portella, a deputada federal cotada para ser candidata a vice de Wellington.Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Iracema Portela
Em Brasília existe o memorial Petrônio Portella para reverenciar o político piauiense que acabou se transformando no maior negociador de soluções que permitiram a abertura política no Brasil e assegurou o retorno do exílio de lideranças extraordinárias como Leonel de Moura Brizola. A chamada "Missão Portella" foi motivo de orgulho para todo o Piauí, e consistiu em articulações feitas por Petrônio que incluíram negociações até mesmo com o então líder operário Luis Inácio Lula da Silva, hoje o chefe maior de Oscar.Imagem: ArquivoPetrônio Portella
Petrônio, desconhece Oscar, foi governador do Piauí e por pouco não foi preso pela ditadura porque se posicionou a favor da ordem democrática quando houve o golpe de 64. Interessante é que, ao mesmo tempo em que demonstra completo desconhecimento da historia dos brasileiros que realmente contribuíram para a consolidação do regime democrático para ofender um homem morto cujo valor é reconhecido no mundo inteiro, não tem o menor constrangimento de reverenciar a sobrinha desse homem e defender o seu nome para vice do seu chefe piauiense.Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Senador Wellington Dias
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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