Reproduzo na íntegra matéria publicada no Portal Campomaioremfoco em que mostra como são tratados com descaso os professores do município de Campo Maior pelo prefeito Paulo Martins. A matéria informa que mesmo com dinheiro em caixa, o prefeito Paulo Martins não pagou o décimo terceiro salário dos professores do município, criando um sentimento de revolta e tristeza entre os servidores.
Na gestão passada, comandada pelo ex-prefeito Joãozinho Félix o argumento é de que os recursos eram insuficientes para a quantidade de servidores que possuía a prefeitura e não podia demitir devido o período eleitoral, agora, que o novo prefeito demitiu quase mil funcionários, a alegação é de que o recurso do FUNDEB, que é carimbado, foi bloqueado.
Segundo a professora Bernadete Silva, tesoureira do Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Maior (SINDISERM), os professores e servidores da administração municipal de Campo Maior ficaram sem ver a cor do 13º salário no ano de 2013 e vão passar outro natal sem poder ir às compras.
A situação mais complicada é dos professores, pois mesmo com recursos em conta o prefeito deixou de pagar o salário do mês de novembro e dezembro dos contratados, o mês de dezembro dos efetivos, a última parcela do terço de férias que foi dividido em três vezes e o abono salarial da categoria. Somente os servidores da saúde receberam o 13º salário.
A sindicalista informou ao Campo Maior em Foco que se juntou ao Conselho do FUNDEB e tentou por várias vezes falar com o Secretário de Educação, Vereador Ribinha (PT), mas só conseguiu por telefone. Ele alegou que o dinheiro havia sido bloqueado. Ela revidou dizendo que não acreditava na história, pois o FUNDEB é um recurso que por lei não pode ser bloqueado.
O prefeito Paulo Martins também não foi encontrado pelos sindicalistas. “Fomos até a casa dele, mas a sua esposa disse que ele estava para o interior”, comentou Bernadete. A comissão de professores conseguiu falar com a secretária de finanças, Milene Pires e ela também usou como argumento o bloqueio dos recursos.
A Bernadete Silva disse que chegou a pedir apoio até das professoras que manifestavam contra atraso salarial na época do ex-prefeito João Félix, mas foi ignorada. “Elas viraram as costas pra mim”, lamentou. Hoje, as maiorias das ex-manifestantes estão ocupando cargos comissionados na gestão petista.
SINDICATO FAZ QUESTIONAMENTOS
A tesoureira do SINDISERM disse que paira na cabeça dos servidores alguns questionamentos ainda sem respostas. O primeiro é sobre o que foi feito com os R$ 248 mil reais que estava na conta do FUNDEB antes de entrar o repasse do dia 20 de dezembro e o segundo é sobre o repasse feito pelo governo federal de 1% do FPM no primeiro decênio de dezembro. O montante do 1% é referente ao valor da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda (IR) contabilizada entre o início de dezembro de 2012 até o final de novembro de 2013.
A professora sugeriu que o recurso que estava em conta tivesse sido usado para pagar pelo menos a folha do 13º dos efetivos que gira em torno de R$ 119 mil e a última parcela do terço de férias que é de aproximadamente R$ 117 mil reais. “Logo no primeiro ano de governo, Paulo Martins está fazendo tudo aquilo que ele criticou”, desabafou Bernadete acrescentando que o Sindicato juntamente com o Conselho do FUNDEB irá lutar por esse pagamento. “Nós vamos atrás desse dinheiro”, concluiu.
BLOQUEIO DO FPM
O bloqueio do FPM a qual se refere a equipe de governo petista aconteceu no dia 20 deste mês após uma ação movida pela Caixa Econômica Federal para resgatar o dinheiro que deveria ser repassado pela prefeitura equivalente aos empréstimos consignados realizados pelos servidores ainda no ano de 2011 e 2012, nos governos suplementar de Paulo Martins e após o retorno de João Félix.
No entanto, há novas informações sobre os valores que não foram repassados pelo ex-prefeito. Segundo a sindicalista, Joãozinho havia deixado 170 mil reais para o pagamento do 13º salário dos professores, porque a Caixa não liberou o sistema para a distribuição na conta dos servidores e quando foram atrás do recurso, Paulo Martins disse aos professores que teria utilizado o dinheiro para pagar o débito com os consignados não repassados pelo João Félix. Segundo ela, na reunião estava presente o presidente do SINDSERM, Edvar Rodrigues e outros membros do sindicato.
Há, portanto uma contradição, pois a gestão petista alega que o bloqueio do FPM foi ocorreu por culpa da gestão passada, mas o próprio prefeito Paulo Martins havia dado outra informação ao assumir a cadeira para justificar o desaparecimento do recurso deixado em conta para o pagamento do 13º salário de 2012.”
Imagem: ReproduçãoPrefeito Paulo Martins de Campo Maior
“A esperança de que tudo iria mudar, não passou de uma farsa. A história do atraso de pagamento de servidores volta a se repetir em Campo Maior. O prefeito da vez é o petista Paulo Martins que se elegeu com o discurso totalmente contrário a essa prática.
Na gestão passada, comandada pelo ex-prefeito Joãozinho Félix o argumento é de que os recursos eram insuficientes para a quantidade de servidores que possuía a prefeitura e não podia demitir devido o período eleitoral, agora, que o novo prefeito demitiu quase mil funcionários, a alegação é de que o recurso do FUNDEB, que é carimbado, foi bloqueado.
Imagem: ReproduçãoNatal com fome em Campo Maior
Segundo a professora Bernadete Silva, tesoureira do Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Maior (SINDISERM), os professores e servidores da administração municipal de Campo Maior ficaram sem ver a cor do 13º salário no ano de 2013 e vão passar outro natal sem poder ir às compras.
A situação mais complicada é dos professores, pois mesmo com recursos em conta o prefeito deixou de pagar o salário do mês de novembro e dezembro dos contratados, o mês de dezembro dos efetivos, a última parcela do terço de férias que foi dividido em três vezes e o abono salarial da categoria. Somente os servidores da saúde receberam o 13º salário.
A sindicalista informou ao Campo Maior em Foco que se juntou ao Conselho do FUNDEB e tentou por várias vezes falar com o Secretário de Educação, Vereador Ribinha (PT), mas só conseguiu por telefone. Ele alegou que o dinheiro havia sido bloqueado. Ela revidou dizendo que não acreditava na história, pois o FUNDEB é um recurso que por lei não pode ser bloqueado.
O prefeito Paulo Martins também não foi encontrado pelos sindicalistas. “Fomos até a casa dele, mas a sua esposa disse que ele estava para o interior”, comentou Bernadete. A comissão de professores conseguiu falar com a secretária de finanças, Milene Pires e ela também usou como argumento o bloqueio dos recursos.
A Bernadete Silva disse que chegou a pedir apoio até das professoras que manifestavam contra atraso salarial na época do ex-prefeito João Félix, mas foi ignorada. “Elas viraram as costas pra mim”, lamentou. Hoje, as maiorias das ex-manifestantes estão ocupando cargos comissionados na gestão petista.
SINDICATO FAZ QUESTIONAMENTOS
A tesoureira do SINDISERM disse que paira na cabeça dos servidores alguns questionamentos ainda sem respostas. O primeiro é sobre o que foi feito com os R$ 248 mil reais que estava na conta do FUNDEB antes de entrar o repasse do dia 20 de dezembro e o segundo é sobre o repasse feito pelo governo federal de 1% do FPM no primeiro decênio de dezembro. O montante do 1% é referente ao valor da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda (IR) contabilizada entre o início de dezembro de 2012 até o final de novembro de 2013.
A professora sugeriu que o recurso que estava em conta tivesse sido usado para pagar pelo menos a folha do 13º dos efetivos que gira em torno de R$ 119 mil e a última parcela do terço de férias que é de aproximadamente R$ 117 mil reais. “Logo no primeiro ano de governo, Paulo Martins está fazendo tudo aquilo que ele criticou”, desabafou Bernadete acrescentando que o Sindicato juntamente com o Conselho do FUNDEB irá lutar por esse pagamento. “Nós vamos atrás desse dinheiro”, concluiu.
BLOQUEIO DO FPM
O bloqueio do FPM a qual se refere a equipe de governo petista aconteceu no dia 20 deste mês após uma ação movida pela Caixa Econômica Federal para resgatar o dinheiro que deveria ser repassado pela prefeitura equivalente aos empréstimos consignados realizados pelos servidores ainda no ano de 2011 e 2012, nos governos suplementar de Paulo Martins e após o retorno de João Félix.
No entanto, há novas informações sobre os valores que não foram repassados pelo ex-prefeito. Segundo a sindicalista, Joãozinho havia deixado 170 mil reais para o pagamento do 13º salário dos professores, porque a Caixa não liberou o sistema para a distribuição na conta dos servidores e quando foram atrás do recurso, Paulo Martins disse aos professores que teria utilizado o dinheiro para pagar o débito com os consignados não repassados pelo João Félix. Segundo ela, na reunião estava presente o presidente do SINDSERM, Edvar Rodrigues e outros membros do sindicato.
Há, portanto uma contradição, pois a gestão petista alega que o bloqueio do FPM foi ocorreu por culpa da gestão passada, mas o próprio prefeito Paulo Martins havia dado outra informação ao assumir a cadeira para justificar o desaparecimento do recurso deixado em conta para o pagamento do 13º salário de 2012.”
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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