Reportagem publicada nessa terça-feira (4) (íntegra aqui) de autoria da jornalista Manuela Coelho do Portal GP1, a empresa Servi-San se manifestou pela primeira vez sobre o caso da morte da estudante universitária Fernanda Lages Veras.
Abaixo trecho da entrevista e em seguida comento.
Manuela Coelho do GP1: O Presidente da Servi-San, o senhor Assis Fortes, conhecia a estudante Fernanda Lages?
Advogada Lisnia Rodrigues falando pela Servi-San: Querida, seu Assis Fortes, nem está próximo do operacional. Ele é presidente da empresa. As informações mais detalhadas ele não sabe, ele não tem informação sobre isso. Ele nem conhecia, não sabe nem quem é. Não tem nenhuma ligação. Isso é uma coisa irrelevante para ele. Faz parte dos contratos. Por isso, inclusive estou representando ele pra lhe dizer, que as informações que a gente tem que dar, apresentamos a polícia. No caso a polícia que tem que ser auxiliada, não a imprensa.
Voltei
O que chama a atenção na entrevista é a advogada Lísnia dizer que para o dono da Servi-San, Assis Fortes, a morte de uma pessoa dentro de um estabelecimento cuja guarda é de responsabilidade de sua empresa ser totalmente irrelevante.
Não consigo conceber como a morte de um ser humano possa ser irrelevante.
Qual a credibilidade de uma empresa especializada em segurança patrimonial como a Servi-San, quando o maior patrimônio que existe é a vida e essa vida é justamente ceifada em um local de sua responsabilidade?
Abaixo trecho da entrevista e em seguida comento.
Manuela Coelho do GP1: O Presidente da Servi-San, o senhor Assis Fortes, conhecia a estudante Fernanda Lages?
Advogada Lisnia Rodrigues falando pela Servi-San: Querida, seu Assis Fortes, nem está próximo do operacional. Ele é presidente da empresa. As informações mais detalhadas ele não sabe, ele não tem informação sobre isso. Ele nem conhecia, não sabe nem quem é. Não tem nenhuma ligação. Isso é uma coisa irrelevante para ele. Faz parte dos contratos. Por isso, inclusive estou representando ele pra lhe dizer, que as informações que a gente tem que dar, apresentamos a polícia. No caso a polícia que tem que ser auxiliada, não a imprensa.
Imagem: Foto: Portal AZEmprsário Assis Fortes
Voltei
O que chama a atenção na entrevista é a advogada Lísnia dizer que para o dono da Servi-San, Assis Fortes, a morte de uma pessoa dentro de um estabelecimento cuja guarda é de responsabilidade de sua empresa ser totalmente irrelevante.
Não consigo conceber como a morte de um ser humano possa ser irrelevante.
Qual a credibilidade de uma empresa especializada em segurança patrimonial como a Servi-San, quando o maior patrimônio que existe é a vida e essa vida é justamente ceifada em um local de sua responsabilidade?
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |