Pensando na execução de projetos futuros que passam pelo objetivo de ocupar a direção da casa no próximo biênio, deputados estaduais do Partido dos Trabalhadores (PT) fizeram uma espécie de pacto para não deixar a casa para ocupar secretarias no quarto mandato de Wellington Dias, como estratégia para fortalecer o partido.
Um dos mais influentes da nova bancada do PT na Assembleia, negou, ontem, para este repórter que exista um pacto, mas confirmou que nenhum deles, "por decisão pessoal", quer deixar o Legislativo e admitiu que esta é uma estratégia do partido para se fortalecer no legislativo estadual, o que não se verificou no mandato passado.
EXCLUSIVAS
A questão Fábio Novo
- Foto: Helio Alef/GP1Deputado Fábio Novo
O único deputado petista que ainda ventila deixar o Legislativo para ser secretário de Estado é Fábio Novo, mas numa situação em que não tivesse outro caminho.
Relutância
Por isso Fábio Novo está relutando em assumir o comando da Secretaria de Cultura do Estado, por fazer parte da linha de pensamento segundo a qual o partido se fortalece se ficar com sua bancada titular na Assembleia.
Mais espaços
A posição dos deputados estaduais do PT também tem a questão prática, especialmente para os que indicaram secretários são dois espaços importantes conquistados: um no Legislativo e outro no Executivo.
O caso de Fábio
No caso de Fábio Novo é mais interessante para ele como político, exercer influência na Secretaria de Cultura, onde está a amiga Bid Lima, e participar do debate na Assembleia, colocando suas ideias e obtendo espaços na mídia.
Jogada calculada
A jogada do Progressistas, voltando Júlio Arcoverde para a Assembleia Legislativa (ele estava na Secretaria de Esporte do município) engessou o governador Wellington Dias.
Só serve o PT
- Foto: Lucas Dias/GP1Belê Medeiros
PWellington Dia tem todo o interese de voltar Belê Medeiros para a Assemblé, mas precisa tirar de lá um deputado do PT. para que os outros da base não ganhem mais uma secretaria..
Secretaria para os outros
Caso tire qualquer outro deputado para ocupar uma secretaria que não seja do Partido dos Trabalhadores, o governador estará presenteando outro partido da base com mais uma secretaria.
Tem que voltar
Sobrinho de Gil Paraibano, grande liderança de Picos que apoiou Wellington Dias, Belê Medeiros tem a promessa de Wellington de que voltará para a Assembleia.
Conversa com Novo
Colegas petistas do deputado Fábio Novo tinham uma conversa com ele marcada para ontem à noite, para discutir sua posição com relação ao convite de Wellington para que assuma a Secretaria de Cultura.
Reestruturação
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wilson Martins
O ex-governador Wilson Martins e seu sobrinho, o ex-deputado federal Rodrigo Martins, almoçaram, ontem, num farto rodízio da zona leste de Teresina, para discutir a reestruturação do PSB já para as eleições municipais do próximo ano.
Erro de cálculo
Amigos de Wilson Martins até hoje lamentam o fato de ele ter se candidatado a senador e não a governador na eleição do ano passado, quando poderia ter perdido a eleição, é verdade, mas poderia ter sido também "a grande alternativa".
Insistência no erro
Os mesmos amigos de Wilson Martins, pedindo omissão de seus nomes, também lamentam o fato de ele continuar com uma estratégia de comunicação "muito burocrática, que sepulta qualquer candidato".
A revolta de Paulo Martins
Amigos do ex-prefeito petista Paulo Martins postaram nas redes sociais críticas contra o governador Wellington Dias, a quem acusam de ter abandonado na última eleição.
Maior liderança
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Paulo Martins
Os seguidores revoltados de Paulo Martins dizem que ele ainda é a maior liderança da região dos carnaubais, mas não recebe o tratamento justo do governador Wellington Dias.
Pergunta na Praça da Bandeira
Um antigo funcionário da Prefeitura de Teresina, perguntava a um colega mais jovem, ontem pela manhã:
- Quando nomeou o deputado Júlio Arcoverde, secretário de Esporte do município, e depois o demitiu com um mês no cargo, Firmino Filho pensava numa boa administração para a pasta, ou estava utilizando uma repartição pública como instrumento de negociação política?
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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