Marcus Vinicius Furtado nega indicação para Advogado Geral da União

O advogado Marcus Vinicius Furtado Coelho, que deixou recentemente a presidência nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é o nome do vice-presidente Michel Temer para comandar a Advocacia Geral da União, segundo revelação feita com exclusividade a este repórter por um dos homens mais próximos do vice.
Marcus Vinicius nasceu no Maranhão, na região de São João dos Patos, mas sua formação foi feita em Teresina, desde o ensino secundário. O informante deste repórter, pessoa realmente muito próxima a Temer, disse que o advogado já esteve com Michel e topou conduzir a Advocacia Geral da União se for confirmada pelo Senado a decisão da Câmara Federal.

EXCLUSIVAS


Esclarecimento

O advogado Marcus Vinicius Furtado enviou ao blog, na manhã desta terça-feira (19), nota negando a informação de que vai assumir a Advocacia Geral da União. Confira abaixo na íntegra:

Prezado Feitosa Costa, embora considere positivo a sua lembrança de meu nome para tal elevada função, devo esclarecer que não pretendo ocupar nenhum cargo público. Entendo que minha contribuição a vida pública se encerrou com a presidência nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, maior honraria que um advogado pode almejar. Estou no momento me preparando para realizar um pós doutorado em Direito e exercendo a advocacia privada em Brasília. Marcus Vinicius Coelho.

"Ciro foi um gigante na luta pelo impeachment"
O ex-presidente da Funasa, engenheiro Henrique Pires, revelou, ontem, que o senador piauiense Ciro Nogueira "foi um gigante na articulação dos votos a favor do impeachment".

Confirmou notícia da coluna
Henrique Pires, que é amigo de Michel Temer, confirmou notícia dada aqui em primeira mão segundo a qual Ciro tinha realizado uma reunião na madrugada de sábado para domingo, para assegurar todos os votos do PP para o impeachment.

Convenceu Dudu
Foi o senador Ciro Nogueira que conseguiu levar de volta para a bancada do impeachment, o deputado Dudu da Fonte (PP-PE) que tinha feito um acordo para indicar ministro do Governo Dilma.

"Merlong é suplente"
O deputado estadual Júlio Arcoverde reagiu imediatamente a declarações do secretário de Governo, Merlong Solano, que defendeu retaliação ao PP do Piauí por ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff: "Merlong é suplente e não vamos dar ouvidos a ele".

"Traiu o cunhado ou Wellington?"
Júlio Arcoverde soube que na entrevista, Merlong Solano dissera ter votado em Ciro Nogueira em 2010, e disse o seguinte: "então ele traiu o Wellington ou o cunhado dele, Antônio José Medeiros, que também foram candidatos ao Senado porque só podia votar em dois senadores".

Wellington e Ciro
Em 2010, existiam duas vagas para o Senado e a coligação encabeçada por Wilson Martins, tinha três candidatos: Antônio José Medeiros, Ciro Nogueira e Wellington Dias. O primeiro e o último do PT de Merlong Solano.

"Continua fazendo besteira"
De um deputado do PT, pedindo omissão de seu nome em provável noticiário, ao saber que Merlong Solano havia dado entrevista defendendo retaliação ao PP do Piauí: "o Merlong continua fazendo besteira".

Vice em São Raimundo é do PSB
Será o vereador Jaison Ramos (PSB) o candidato a vice de Avelar Ferreira em São Raimundo Nonato, nas próximas eleições. Quem articulou foi o deputado Edson Ferreira (PSD), irmão de Avelar.

Deputados são contra retaliação
Deputados da base do Governo Wellington Dias disseram ontem em tom de confidência a este repórter que são contra qualquer tipo de retaliação ao PP do senador Ciro Nogueira pelo fato de o partido ter votado a favor do impeachment.

Réu confesso quer assumir prefeitura
A troca de prefeitos no município de Bocaina tem preocupado a população da região. Mesmo com mandato cassado por crime de corrupção eleitoral, o vice-prefeito Nivardo Silvino, que foi réu confesso, quer assumir a prefeitura, que há dois meses está sob o comando do presidente da Câmara, José Airton Cipriano.

Provas consistentes
De acordo com Talmir Técio, advogado de José Airton Cipriano, existem provas consistentes que impedem Nivardo de retornar ao comando da Prefeitura de Bocaina, como compra de votos, troca de favores e doação de terreno público. O advogado diz que está acompanhando o recurso e que "não vamos aceitar que ele assuma".

Análise no tribunal
O processo de Bocaina, em que o réu confesso pede para voltar ao comando do município, está em análise pelo Tribunal Regional Eleitoral e deverá ser julgado pelo desembargador Edvaldo Pereira de Moura.