Policia prende suspeitos de explodir Banco do Brasil em Teresina

Agentes do Grupo de Repressão ao Crime Organizado prenderam, na tarde desta terça-feira (12), no condominio Oiapoque, no bairro São Cristóvão, próximo ao colégio Lerote, seis homens que integram uma quadrilha interestadual de Uberlândia (MG), suspeitos de terem explodido a agência do Banco do Brasil no bairro São Cristovão, no último domingo (10).
A operação, comandada pelo delegado Carlos César, foi uma das maiores dos últimos tempos, com cerco completo ao condomínio e homens fortemente armados. A Polícia investigou denúncia anônima. Os acusados foram todos algemados e colocados no chão.
O apartamento em que os seis suspeitos estavam hospedados pertence a uma sócia de Hellen Gaúcha, conhecida por ser proprietária de uma casa de diversão. Os presos se hospedaram ali no dia 4 de janeiro e a polícia apreendeu no apartamento muitas armas e inúmeras bananas de dinamite. A operação foi realizada por 10 homens, que segundo moradores estavam no prédio desde esta segunda-feira (11). 

A dona do apartamento deixou o condomínio Oiapoque há cerca de quatro meses e se chama Roberta.
A Policia apreendeu um Golff e um Honda City, placa de Belém do Pará. Dos seis homens, um morava em Teresina, Kleber, que é primo de Roberta e que estava responsável pelo apartamento. O condominio está localizado na rua professor Elias Torres, no São Cristovão, a poucos quarteirões da agência do Banco explodida.

Apresentação dos presos

A quadrilha foi apresentada à imprensa pelo Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado (GRECO), ainda na noite desta terça-feira. A operação foi denominada Triângulo Mineiro.
Os presos foram identificados como Diego Henrique da Silva Moura, Warlon Thierri de Sousa Pinto, Johmario Pereira Rodrigues Dutra, Tiago Neves Rodrigues, Flávio Ricardo e Cleberson de Oliveira Borges, todos já possuem passagens pela polícia.

De acordo com coordenador da operação, delegado Carlos César, durante a ação os acusados, ao perceberem que seriam presos, tentaram subornar os policiais oferecendo uma quantia em dinheiro.