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Colunista Feitosa Costa
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Cícero Magalhães vai ser o líder do Governo na Assembleia Legislativa no lugar de Fábio Novo


Amigo pessoal de quase todos os deputados, além da experiência adquirida ao longo dos últimos anos, o petista Cícero Magalhães, que começou sua militância no sindicato dos comerciários, deve ser escolhido líder do Governo na Assembleia Legislativa pelo governador Wellington Dias, depois da renúncia, no último sábado, do deputado Fábio Novo.
Imagem: DivulgaçãoICícero Magalhães do PT(Imagem:ALEPI)Cícero Magalhães do PT
O deputado Fábio Novo renunciou à liderança do Governo depois de uma série de episódios, começando pela sua própria derrota na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, quando o governador Wellington Dias se envolveu diretamente, provocando um desgaste politico logo no inicio da administração.

O episódio que deve ter levado Fábio Novo a renunciar à liderança do Governo foi a visita que o governador Wellington Dias fez à residência do presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Sampaio Pereira Filho, acompanhado do deputado Cícero Magalhães, deixando claro que ele seja seu interlocutor.

EXCLUSIVAS

Felipe estava certo
Observadores criteriosos e experientes da cena politica do Piauí analisam que o ex-deputado federal Felipe Mendes agiu com extrema sabedoria quando pediu demissão, logo no início, do Governo Zé Filho.

Credibilidade
Imagem: ReproduçãoEx-deputado federal Felipe Mendes (Imagem:Reprodução)Ex-deputado federal Felipe Mendes
Felipe Mendes, segundo os mesmos observadores, estava preocupado com o Estado e também com sua credibilidade. "Quando percebeu que alguns não tinham a mesma preocupação, caiu fora".

Dia seguinte
No dia seguinte à posse de Zé Filho como governador do Estado, Felipe já confidenciava a amigos que a situação do Estado não era nada boa.

Histórico arranhado

Para os mesmos observadores, quem não fez a coisa certa foi Freitas Neto, que ficou no Governo até o fim arranhando o seu histórico.

Sem necessidade

Imagem: GP1Freitas Neto, Secretário de Governo do Estado, representante do governador na solenidade(Imagem:Nehemias Lima/GP1)Freitas Neto
Esses mesmos analistas apontam: o primeiro erro de Freitas Neto foi ter assumido uma assessoria do então vice-governador na Federação das Indústrias, uma espécie de "aspone". Ali o "seu histórico começou a ser arranhado".

Salário alto
Com um salário alto na Federação das Indústrias para assessorar politicamente não o presidente da Fiepi "mas, o então vice-governador e futuro governador", Freitas, que todos esperavam ser o ponto de equilíbrio do futuro governador, terminou tragado e colocado de escanteio em beneficio de sujeitos medíocres e de passado questionável.

Perdeu muito

Ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, ex-prefeito de Teresina, ex-deputado federal, ex-ministro e ex-governador, Freitas, ao aceitar a aventura, parecia ter perdido a noção do perigo e o "feeling" politico que o transformaram num dos mais sábios e corretos políticos do Piauí.

A revolta de Sarney
O ex-presidente José Sarney escreveu um primoroso artigo no jornal o Estado do Maranhão, de propriedade da sua família, em que acusa o procurador geral da República, Rodrigo Janot, de ter promovido um ato de vingança ao incluir sua filha, Roseana Sarney, na lista de futuros investigados pelo Supremo Tribunal por envolvimento no escândalo da Petrobras.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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