A delegada Anamelka Albuquerque Cadena, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher Sudeste, pediu à Justiça mais 30 dias para concluir o inquérito que investiga denúncia de estupro sofrido por uma estudante paraense na Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí - Adufpi. A delegada precisa ouvir o acusado "Ologum", que mora no Estado do Maranhão. O inquérito foi aberto, no dia 22 de agosto, em segredo.
A estudante P.R.S.A, de 22 anos, que estava de passagem por Teresina participando de um evento de capoeira, denunciou que foi estuprada por quatro capoeiristas, dentro de seu quarto no alojamento da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí - Adufpi, depois de ter "apagado" em consequência de ter bebido bastante durante confraternização no local.
P.R.S.A compareceu à delegacia acompanhada de um advogado, no dia 20 de agosto passado, e comunicou o que chamou de estupro. A estudante que chegara a Teresina no dia 7 do mesmo mês, revelou ter vindo a Teresina para participar do evento de capoeira "Eu vou, Berimbau me Chamou" programado para a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí, na zona leste de Teresina, onde ficou nos alojamentos no próprio local. No dia seguinte, houve uma confraternização quando bebeu muito e se envolveu com um rapaz conhecido como Rato. Logo depois, de maneira consensual, os dois foram para o quarto da moça "mas como eu tinha bebido muito apaguei e não sei exatamente o que aconteceu. Só lembro que acordei de madrugada toda despida com o ‘Lobo’ abusando de mim".
EXCLUSIVAS
Como foi...
A estudante paraense, que é do município de Itaituba, cerca de 500 quilômetros de Belém, contou ainda que enquanto "Lobo" abusava dela, dois outros estavam despidos e um quarto se encontrava no corredor como se vigiasse se aparecia alguém.
Identidade
A jovem paraense identificou os dois que estavam no quarto, fornecendo seus nomes completos e seus apelidos. Um é conhecido como "Ologum" e o outro como "Trombeta". O que estava no corredor ela disse não saber a identidade.
Despidos
Segundo denúncia da estudante, "Ologum" e "Trombeta", que faziam parte do grupo que se encontrava na confraternização, estavam dentro do quarto despidos olhando para ela e fazendo movimentos enquanto "Lobo" se aproveitava.
Com uma amiga
P.R.S.A veio a Teresina na companhia de uma amiga, A.S.P.N, que é enfermeira, tem 41 anos e prestou depoimento sobre o episódio.
Testemunha
A amiga da vítima disse ter pedido a um colega, por volta de 1 hora da manhã do dia 8, durante a confraternização, que a levasse até o quarto do alojamento em que se encontrava hospedada com a amiga e ao chegar viu que ela estava deitada com "Rato", o rapaz com quem sairá tempos antes. Ai foi para o quarto ao lado, onde se encontravam "Ologum", "Lua" e "Cabelo".
"Ologum" saiu
A enfermeira disse que "Ologum" perguntou se a festa ainda estava ocorrendo e se teria alguém para deixá-lo no terminal rodoviário, uma vez que viajaria para o Maranhão. Diante da resposta positiva, Ologum vestiu uma roupa e saiu do quarto.
Porta escancarada
No seu depoimento a enfermeira disse ter pedido a "Cabelo" que a acordasse de manhã cedo, o que aconteceu. Ela se dirigiu ao quarto em que a amiga se encontrava e encontrou a porta escancarada "e tudo desarrumado, as roupas molhadas".
Copo na mão
A enfermeira encontrou a amiga deitada e dentro do quarto dois rapazes, "Lobo", na cama, e "Ologum"; Este último estava com um copo na mão e caminhava de um lado para o outro.
"Saia do quarto"
A enfermeira amiga da estudante atacada disse ter exigido de "Ologum" que saísse do quarto uma primeira vez "e ele fez que não tinha ouvido". Pediu a segunda com mais energia e ele saiu finalmente.
Barulho da porta
A enfermeira disse que se deitou na outra cama enquanto a amiga permanecia dormindo ao lado de "Lobo" e que acordou bem cedo com o barulho da porta fechando, que segundo ela era o "Lobo" deixando o apartamento.
Trancou o quarto
No depoimento a enfermeira disse ainda que trancou o quarto e foi dormir na cama ao lado da que se encontrava a amiga e "Lobo".
Batidas na porta
Na manhã do dia seguinte, 9 de agosto, a enfermeira disse que acordou com o organizador do evento batendo na porta chamando-as para tomar café mas ela voltou a dormir. Algum tempo depois, nova batida na porta. Era "Lobo", que estava saindo do quarto.
Amiga acordou
Logo depois a estudante acordou. A enfermeira quis saber o que tinha acontecido porque vira mais rapazes no quarto e ela não soube dizer com detalhes.
Procurou o namorado
A enfermeira disse que em seguida procurou Rato, o rapaz com quem a estudante deixara a festa de maneira consensual para ir para o quarto do alojamento. Este lhe disse ter fechado a porta.
Sem nomes
Este blog teve acesso aos nomes completos de todos os envolvidos nesse episódio, mas utilizou só iniciais e apelidos porque o processo corre sob sigilo. As iniciais e os apelidos são rigorosamente verdadeiros.
A estudante P.R.S.A, de 22 anos, que estava de passagem por Teresina participando de um evento de capoeira, denunciou que foi estuprada por quatro capoeiristas, dentro de seu quarto no alojamento da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí - Adufpi, depois de ter "apagado" em consequência de ter bebido bastante durante confraternização no local.
P.R.S.A compareceu à delegacia acompanhada de um advogado, no dia 20 de agosto passado, e comunicou o que chamou de estupro. A estudante que chegara a Teresina no dia 7 do mesmo mês, revelou ter vindo a Teresina para participar do evento de capoeira "Eu vou, Berimbau me Chamou" programado para a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí, na zona leste de Teresina, onde ficou nos alojamentos no próprio local. No dia seguinte, houve uma confraternização quando bebeu muito e se envolveu com um rapaz conhecido como Rato. Logo depois, de maneira consensual, os dois foram para o quarto da moça "mas como eu tinha bebido muito apaguei e não sei exatamente o que aconteceu. Só lembro que acordei de madrugada toda despida com o ‘Lobo’ abusando de mim".
EXCLUSIVAS
Como foi...
A estudante paraense, que é do município de Itaituba, cerca de 500 quilômetros de Belém, contou ainda que enquanto "Lobo" abusava dela, dois outros estavam despidos e um quarto se encontrava no corredor como se vigiasse se aparecia alguém.
Identidade
A jovem paraense identificou os dois que estavam no quarto, fornecendo seus nomes completos e seus apelidos. Um é conhecido como "Ologum" e o outro como "Trombeta". O que estava no corredor ela disse não saber a identidade.
Despidos
Segundo denúncia da estudante, "Ologum" e "Trombeta", que faziam parte do grupo que se encontrava na confraternização, estavam dentro do quarto despidos olhando para ela e fazendo movimentos enquanto "Lobo" se aproveitava.
Com uma amiga
P.R.S.A veio a Teresina na companhia de uma amiga, A.S.P.N, que é enfermeira, tem 41 anos e prestou depoimento sobre o episódio.
Testemunha
A amiga da vítima disse ter pedido a um colega, por volta de 1 hora da manhã do dia 8, durante a confraternização, que a levasse até o quarto do alojamento em que se encontrava hospedada com a amiga e ao chegar viu que ela estava deitada com "Rato", o rapaz com quem sairá tempos antes. Ai foi para o quarto ao lado, onde se encontravam "Ologum", "Lua" e "Cabelo".
"Ologum" saiu
A enfermeira disse que "Ologum" perguntou se a festa ainda estava ocorrendo e se teria alguém para deixá-lo no terminal rodoviário, uma vez que viajaria para o Maranhão. Diante da resposta positiva, Ologum vestiu uma roupa e saiu do quarto.
Porta escancarada
No seu depoimento a enfermeira disse ter pedido a "Cabelo" que a acordasse de manhã cedo, o que aconteceu. Ela se dirigiu ao quarto em que a amiga se encontrava e encontrou a porta escancarada "e tudo desarrumado, as roupas molhadas".
Copo na mão
A enfermeira encontrou a amiga deitada e dentro do quarto dois rapazes, "Lobo", na cama, e "Ologum"; Este último estava com um copo na mão e caminhava de um lado para o outro.
"Saia do quarto"
A enfermeira amiga da estudante atacada disse ter exigido de "Ologum" que saísse do quarto uma primeira vez "e ele fez que não tinha ouvido". Pediu a segunda com mais energia e ele saiu finalmente.
Barulho da porta
A enfermeira disse que se deitou na outra cama enquanto a amiga permanecia dormindo ao lado de "Lobo" e que acordou bem cedo com o barulho da porta fechando, que segundo ela era o "Lobo" deixando o apartamento.
Trancou o quarto
No depoimento a enfermeira disse ainda que trancou o quarto e foi dormir na cama ao lado da que se encontrava a amiga e "Lobo".
Batidas na porta
Na manhã do dia seguinte, 9 de agosto, a enfermeira disse que acordou com o organizador do evento batendo na porta chamando-as para tomar café mas ela voltou a dormir. Algum tempo depois, nova batida na porta. Era "Lobo", que estava saindo do quarto.
Amiga acordou
Logo depois a estudante acordou. A enfermeira quis saber o que tinha acontecido porque vira mais rapazes no quarto e ela não soube dizer com detalhes.
Procurou o namorado
A enfermeira disse que em seguida procurou Rato, o rapaz com quem a estudante deixara a festa de maneira consensual para ir para o quarto do alojamento. Este lhe disse ter fechado a porta.
Sem nomes
Este blog teve acesso aos nomes completos de todos os envolvidos nesse episódio, mas utilizou só iniciais e apelidos porque o processo corre sob sigilo. As iniciais e os apelidos são rigorosamente verdadeiros.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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