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Colunista Feitosa Costa
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Promotora Gianny Vieira envia nota de esclarecimento sobre matéria publicada no GP1


 A assessoria da promotora do município de União, Gianny Vieira de Carvalho, enviou ao GP1 nota de esclarecimento acerca da matéria publicada neste blog, intitulada: “Juíza, promotora e delegado serão denunciados por "omissão de socorro" pela morte de gerente da Convap”.

A matéria trata sobre uma acusação que será feita à promotora, à juíza da cidade, Elfrida Costa Belezza e ao delegado de polícia do município, Júlio Cesar, em virtude da omissão de socorro na morte do fornecedor de cana da Convap, Francisco Bezerra de Meneses, o Zé do Bilau, que morreu em consequência de espancamento sofrido durante uma briga e após ter passado três dias numa cela da Delegacia do município. De acordo com a nota de esclarecimento enviada pela assessoria da Promotora de Justiça, ela adotou sim as providências que estavam a seu dispor.

Confira nota de esclarecimento na íntegra

A Associação Piauiense do Ministério Público, entidade de classe representativa de Promotores e Procuradores de Justiça do Piauí, a respeito de matéria veiculada neste Portal, com o título “Juíza, promotora e delegado serão denunciados por "omissão de socorro" pela morte de gerente da Convap”, vem a público esclarecer o seguinte:

Em primeiro lugar, resta aqui lamentar os óbitos ocorridos, prestando solidariedade aos familiares.

Quanto às alegações direcionadas à representante do Ministério Público, Gianny Vieira de Carvalho, a Promotora de Justiça tem absoluta tranquilidade de que cumpriu seu mister com zelo e profissionalismo e aguarda com serenidade que o fato seja investigado e esclarecido, tanto para a família de José Bezerra de Menezes como para toda a Sociedade de União.

A Promotora de Justiça adotou sim as providências que estavam a seu dispor. No dia 09 de Julho de 2014, a representante do Ministério Público apresentou PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS em favor de JOSÉ BEZERRA DE MENESES no qual requereu ele fosse submetido a tratamento médico, com a imediata transferência do preso para hospital de custódia ou hospital de urgência de Teresina (HUT) para atendimento de saúde especializado e necessário. Segue trecho do pedido formulado pelo Ministério Público ao Juízo da Comarca de União (documento anexo):

“Ocorre Exca. Que o indicado acima mencionado, preso em flagrante delito, foi alvo de revolta popular logo após o cometimento de delito antes de a Polícia chegar, sendo duramente espancado no local e hoje se encontra custodiado na Delegacia de Polícia de União.

Que, o indiciado, foi levado ao hospital local por três oportunidades, no entanto, os médicos procedem apenas a avaliações superficiais e dão alta no mesmo dia, todavia, é visível a evolução dos danos à saúde do mesmo, vez que sofreu pancadas na cabeça, com grande inchaço craniano.

Inspeções realizadas por esta Promotora de Justiça ao preso custodiado na Delegacia, ora mencionado, observou-se que a cabeça do mesmo está visivelmente machucada com grande edema e inchaço.

Faz-se, portanto, necessário, com máxima urgência o imediato tratamento médico especializado ao indiciado, urgindo a intervenção judicial, vez que os médicos/hospital, não estão disponibilizando o atendimento necessário que o caso requer.

Há de se considerar ainda, que na cidade de União, inexiste atendimento médico especializado, tais como exames de tomografia e outros adequados, existindo tão somente na cidade de Teresina-PI, precisamente no HUT”.

Ademais, em depoimento (anexo) prestado à Promotoria de Justiça, o Delegado de Polícia Júlio César Batista de Lima revelou que a autoridade policial levou o paciente, por quatro vezes, ao hospital, para cuidados médicos e que, quando procurou a Promotoria de Justiça e o Juízo local solicitando a internação do preso em unidade hospitalar mais adequada, na mesma data, obteve Ofício com despacho da autoridade judicial que determinava a providência requerida.

Lamenta-se, no entanto, que antes de se buscar esclarecer os fatos, procura-se expor todos os agentes públicos mencionados na matéria, com claras manifestações que materializam juízo de valor categórico e precipitado, procurando a todo custo responsabilizar as autoridades pelo episódio e desconstruir, com as afirmações, sem maiores cautelas, anos de trabalho dedicado e responsável. Felizmente, o respaldo profissional da agente do Ministério Público mencionada é alicerçado em base sólida, fruto de sua atuação sempre voltada para defesa da Sociedade e combate à criminalidade, e não sucumbirá com acusações infundadas.

A despeito de todo o exposto, que está evidenciado em farta documentação, a Promotora de Justiça Gianny Vieira de Carvalho deseja uma investigação isenta que poderá esclarecer os fatos de maneira a dar as respostas que a Sociedade merece.

De maneira serena e de consciência limpa, esperamos que tudo seja elucidado, para evitar que injustas declarações e ações possam ganhar contornos indevidos.

Atenciosamente,

Diretoria da APMP


Confira documentos enviados pela assessoria

Imagem: Foto: Reprodução Documento enviado pela assessoria (Imagem:Foto: Reprodução )Documentos enviados pela assessoria
Imagem: Reprodução Documentos enviado pela assessoria (Imagem:Reprodução )ocumentos enviados pela assessoria

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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