PTC do deputado Evaldo Gomes fecha acordo com Wellington e terá secretaria

O PTC (Partido Trabalhista Cristão) presidido no Piauí pelo deputado estadual reeleito Evaldo Gomes, "bateu o martelo" com Wellington Dias e fará parte do primeiro escalão do Governo a partir de janeiro do próximo ano. A secretaria a ser ocupada por um membro da agremiação, que pode ser o próprio deputado, será definida na próxima semana.
A Fundação Cultural do Piauí e a Fundação de Esportes, podem ser transformadas numa única secretaria, a de Cultura e Esportes, como era no passado, e entregue ao comando do PTC. Em último caso, ao partido será destinada a Secretaria do Trabalho. Hoje a Fundação de Cultura está sob o comando de um membro do PTC.

O Partido Trabalhista Cristão reelegeu Evaldo Gomes e elegeu Dr. Helio, médico com atuação em Parnaíba. Como primeiro suplente da coligação que encabeçou a agremiação tem Sergio Bandeira, do PSDC e ligado ao prefeito Firmino Filho, que pode assumir no caso de Evaldo Gomes assumir pessoalmente uma das secretarias.


EXCLUSIVAS

Carrão de marajás
Depois do encerramento da sessão de ontem da Assembleia Legislativa que votaria a PEC que assegura a incorporação da gratificação dos auditores. Um reluzente automóvel preto último modelo, da Hyundai, que mais parecia uma limusine de luxo com motorista e tudo, estacionou à porta da entrada do plenário no térreo.

Passageiros Vips
Para o carro caminharam lentamente marido e mulher, todos dois auditores da Secretaria de Fazenda do Estado, e se acomodaram no banco traseiro.

Carona milionária
No banco traseiro o motorista levaria confortavelmente para casa apenas o casal de auditores, que já passou dos 60 anos e parece estar à beira da compulsória, mas surgiu de repente outro passageiro, também sessentão, que, retardado, se acomodou com seus cabelos pintados e terno impecável no banco da frente. Era outro auditor.

Salários de 70 operários
Dois jornalistas e um popular que costuma frequentar a Assembleia Legislativa porque realmente gosta de politica, contemplavam a cena: aquele carrão preto, que nada deixava a desejar ao de um ministro, conduzido por um cidadão assalariado, levando três pessoas cujos salários, juntos, equivalem aos de 70 operários.

Ostentação
O casal proprietário do carrão parecido com uma limusine não se tocou com a situação. Poderiam ter optado, naquele momento, por um modelo mais simples, ou por outro local de embarque. Mas não, ostentaram prazerosamente e perderam a simpatia de muita gente que viu a cena.

Sem concurso
O colega que estava ao meu lado na cena do embarque dos três auditores no carro/limusine, acha que nenhum dos três fez concurso público, entraram pela janela sob a proteção de governadores do final dos 70 e início dos 80.

Outra mancada
O secretário de Fazenda do Estado, Raimundo Neto, tem largado o expediente num momento crítico para o Estado, para fazer "lobie" em favor da PEC que eleva seu salário.

Influência
Quando se fala na influência politica do prefeito Firmino Filho na esfera estadual não se pode olhar apenas para os três deputados estaduais que o PSDB conseguiu eleger, entre eles um sobrinho do administrador, Firmino Paulo.

Mais um
Como o PTC do deputado Evaldo Gomes "bateu o martelo" com Wellington Dias, uma secretaria importante será destinada ao partido. O próprio Evaldo pode ser o secretário. Neste caso o primeiro suplente da coligação, Sérgio Bandeira, assume e todos sabem que ele é ligado ao prefeito de Teresina.

E tome descaso
Quer dizer que ninguém no Piauí, a não ser este portal, vai cobrar explicações da empresa que está construindo o shopping Rio Poty sobre as causas do desabamento de grande parte da construção?

O que acontece?
O que está acontecendo com quem tem responsabilidade com a população? Por que o órgão responsável não apresenta o laudo da fiscalização que por lei deveria ter feito no local do desabamento?

Permanente
Esta pergunta será feita diariamente neste espaço até que alguém diga alguma coisa.

Responda rápido
Quem são os responsáveis pela venda da sede do Clube das Classes Produtoras, que valia uma fábula, na avenida Kenedy, para depois construir uma outra "no fim do mundo" que hoje não vale nem 20 por cento do terreno em que ficava a sede antiga?