Deputado piauiense diz existir medo entre politicos suspeitos de envolvimento com o "Petrolão"

Procurado no início da noite de ontem para falar sobre as declarações feitas minutos antes pela Presidente Dilma Rousseff de que apoiará firmemente as investigações em torno do escândalo da Petrobras, "doa a quem doer", um deputado federal reeleito revelou, sob promessa de que não seria identificado, que nunca "vi tanto medo entre um grupo de deputados e uns poucos senadores que são apontados silenciosamente como frequentadores assíduos de Paulo Roberto Costa, o diretor da Petrobras beneficiado com a delação premiada".

De acordo com esse parlamentar piauiense, que tem muito trânsito em Brasília, "os mais desconfiados e amedrontados são aqueles de conhecidas ligações com o "Dudu da Fonte", que frequentava muito o gabinete de Paulo Roberto Costa na diretoria de abastecimento da Petrobras".

Quem é?

"Dudu da Fonte", a quem o deputado do Piauí se refere, é o deputado pernambucano Eduardo da Fonte, do Partido Progressista (PP) e citado como politico ligado ao senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional da agremiação, que recentemente, ao ter o seu nome relacionado pela imprensa nacional, anunciou que renuncia ao mandato se alguém comprovar o seu envolvimento no escândalo.
Falando ao vivo no jornal nacional de ontem, a presidente reeleita disse que não abre mão da investigação na Petrobras, que deve ir a fundo, porque é uma exigência da população brasileira e um dos seus compromissos: "É preciso que se faça justiça, doa a quem doer", afirmou Dilma.


EXCLUSIVAS

Resposta sobre "porcas"
Depois da eleição do primeiro turno, o ex-prefeito de Oeiras e ex-deputado federal B.Sá, tomou a decisão de responder através de rádio do município, àqueles que espalhavam na cidade que B.Sá Filho tinha sido "devorado pela porca".

Bacurins e barrões
Na entrevista na rádio, pedindo ao locutor que prestasse atenção às suas explicações, B.Sá disse que no caso de seu filho a ação teria sido de um "bacurim", mas no caso de Wilson Martins, a operação tinha sido feita por um verdadeiro "barrão".

Vereador não é cachorro
Na sessão da última sexta-feira feira, dia 24, da Câmara Municipal de Miguel Alves, o vereador Manoel Vaz foi obrigado a dizer que não é um cachorro.

Ataque do colega
Manoel Vaz, que é professor, foi atacado violentamente pelo colega Cleó, que também é professor, e deixou a plateia revoltada ao tentar diminuir o adversário.

Latidos e berros
Cleó, que não deu exatamente o exemplo que se espera de um professor. disse que seu colega duas vezes (como professor e como vereador) que acabara de utilizar a tribuna, não merecia aparte ao seu pronunciamento porque já tinha "latido e berrado" em profusão.

Revolta e humildade
A plateia ficou revoltada, demonstrando a sua simpatia por Manoel Vaz que humildemente disse que não responderia às ofensas, mesmo recebendo da presidente da casa, Gleiciane Gomes, oferta de tempo para dar uma resposta.

Oposição nos bastidores
Candidato a presidente da Câmara Municipal, o vereador Coronel Edvaldo (PSB) enfrenta uma forte oposição nos bastidores por parte de alguns colegas.

Joninha é contra
Ao contrário de três colegas que "queimam" fortemente o coronel Edvaldo nos bastidores, o vereador Joninha (PSDB) disse pessoalmente ao candidato do PSB, que não pode apoiá-lo e prefere esperar a posição do prefeito Firmino Filho.

A queimação
Adversários de Edvaldo Marques espalham com discrição que o coronel empregou vários colegas aposentados da PM na sua assessoria, preterindo quadros civis que poderiam ser mais úteis ao funcionamento da casa.

Sorriso do papagaio
Reunidos para uma conversa descontraída em estabelecimento comercial de Teresina, ontem pela manhã, políticos de Teresina comentavam sobre o "sorriso amarelo" do mais novo "papagaio de pirata nacional".