Presidente da Camara Municipal de São Julião, o vereador Francisco de Assis Brito, o De Assis, encaminhou uma nota a este blog, publicada na íntegra como recomenda o bom jornalismo, em que afirma que agir "com cautela" não significa que não queira adotar providências para tirar o município do clima de insegurança política e administrativa em que vive com a suspeita de que a sua principal autoridade, o prefeito, tem participação na trama que redundou no assassinato frio e covarde do vereador Emidio Reis da Rocha, em 31 de janeiro deste ano.
De Assis admite que apoiou a eleição de Neci mas explica que rompeu com ele ao observar as práticas utilizadas ainda durante o pleito, contribuindo para a crença de que Emidio, ao contestar na Justiça a vitória de seus adversários, tinha motivos suficientes para fazê-lo.Nese ponto o presidente da Câmara de São Julião, fugindo talvez por lapso da inconfessavel timidez, presta um grande serviço ao Ministério Público, responsável por dar sequência à ação movida pelo vereador assassinado contra o prefeito, por abuso do poder econômico.
É louvavel que o presidente da Câmara daquele município conflagrado pela ação de pistoleiros que agiam a soldo de políticos sem a menor noção do que seja respeitar o direito de as pessoas pensarem contrariamente, procure se explicar.A simples leitura de sua nota, porem, revela que o poder legislativo de São Julião, é comandado por um homem que de algum modo ainda cultiva um respeito ou um temor muito grande ao prefeito Neci.
Sempre que se refere ao prefeito ele o faz com uma reverência que em nada leva o leitor a imaginar que tenha apetite suficiente para propor uma CPI, por exemplo, medida que mostraria o seu compromisso com os seus conterrâneos e não com a sua carreira política que, insistindo com esse comportamento, não terá muito futuro.
Na nota ele produz essa pérola de "bom senso", digamos assim, para não qualificá-la de outra forma: "acompanho cautelosamente as investigações do grupo de repressão ao crime organizado da Polícia Civil do Piauí".
A Câmara Municipal de São Julião não tem nada que aguardar conclusão de investigação policial;Ela não pode agir tecnicamente, e sim politicamente porque já existe clima suficiente para a abertura de uma investigação através de uma CPI e o mínimo que poderia defender seria um pedido de renúncia do prefeito ou até mesmo, numa solução mais complacente, o seu afastamento até que fique provada a sua alegada inocência.
Infelizmente, o senhor está muito "cauteloso" para o gosto do povo de São Julião, vereador De Assis.
De Assis admite que apoiou a eleição de Neci mas explica que rompeu com ele ao observar as práticas utilizadas ainda durante o pleito, contribuindo para a crença de que Emidio, ao contestar na Justiça a vitória de seus adversários, tinha motivos suficientes para fazê-lo.Nese ponto o presidente da Câmara de São Julião, fugindo talvez por lapso da inconfessavel timidez, presta um grande serviço ao Ministério Público, responsável por dar sequência à ação movida pelo vereador assassinado contra o prefeito, por abuso do poder econômico.
É louvavel que o presidente da Câmara daquele município conflagrado pela ação de pistoleiros que agiam a soldo de políticos sem a menor noção do que seja respeitar o direito de as pessoas pensarem contrariamente, procure se explicar.A simples leitura de sua nota, porem, revela que o poder legislativo de São Julião, é comandado por um homem que de algum modo ainda cultiva um respeito ou um temor muito grande ao prefeito Neci.
Sempre que se refere ao prefeito ele o faz com uma reverência que em nada leva o leitor a imaginar que tenha apetite suficiente para propor uma CPI, por exemplo, medida que mostraria o seu compromisso com os seus conterrâneos e não com a sua carreira política que, insistindo com esse comportamento, não terá muito futuro.
Na nota ele produz essa pérola de "bom senso", digamos assim, para não qualificá-la de outra forma: "acompanho cautelosamente as investigações do grupo de repressão ao crime organizado da Polícia Civil do Piauí".
A Câmara Municipal de São Julião não tem nada que aguardar conclusão de investigação policial;Ela não pode agir tecnicamente, e sim politicamente porque já existe clima suficiente para a abertura de uma investigação através de uma CPI e o mínimo que poderia defender seria um pedido de renúncia do prefeito ou até mesmo, numa solução mais complacente, o seu afastamento até que fique provada a sua alegada inocência.
Infelizmente, o senhor está muito "cauteloso" para o gosto do povo de São Julião, vereador De Assis.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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