É revoltante o comportamento da Câmara Municipal de São Julião em relação ao assassinato do seu mais recente ex-presidente, o vereador Emídio Reis da Rocha, de 51 anos, um dos políticos mais conhecidos e queridos da região, cujo corpo foi encontrado no dia 5 de fevereiro, parcialmente enterrado e com marcas de dois tiros, um na perna e outro na nuca depois de seu desaparecimento no dia 31 de janeiro deste ano. Em meio ao escândalo da suposta participação direta do vice-prefeito do município, Francimar Pereira, e do possível envolvimento do prefeito, Zé Neci, o povo não compreende o silêncio do poder legislativo local.
Recebi mais de uma dezena de telefonemas de filhos de São Julião revoltados com o que chamam de "cumplicidade" da Câmara Municipal, presidida pelo Sr. Francisco de Assis Brito, mais conhecido como "De Assis", que todos sabem ser "um vereador submisso ao esquema do prefeito e sem muita vontade de averiguar os fatos".
O mínimo que o Sr. Francisco de Assis poderia fazer para mostrar a sua autonomia, a sua independência e o seu sentimento de amor ao município, seria propor o afastamento imediato do prefeito até que a verdade fique clara, e a instalação de uma CPI para investigar os fortes indícios de que a cúpula dirigente de São Julião é a responsável pela trama para assassinar covardemente o vereador Emídio Reis, um homem que teve a coragem de sacrificar uma reeleição de vereador e se candidatar a prefeito para não permitir que sua terra tivesse uma única linha de poder.
É uma vergonha que, passados dois meses do assassinato de um dos seus mais importantes e atuantes ex-presidentes, a Câmara de São Julião, estranhamente demonstre tamanha timidez para averiguar até onde o seu prefeito e o seu vice-prefeito estão envolvidos com o crime.
A responsabilidade dos vereadores de São Julião ficou ainda maior quando se soube através da Polícia que o motivo do crime foi político, que envolveria uma negociata para que a administração, assim como se faz com um pedaço de picanha, fosse dividida entre o Sr. Zé Neci e o Sr. Francimar Pereira, com o atual prefeito "tendo direito" aos dois primeiros anos e o Sr. Francimar aos dois restantes do mandato.
E o prefeito ainda teve a coragem de ir à televisão dizer que "acordos" são feitos em todo canto, querendo justificar o fato de ter, possivelmente, acertado a divisão do mandato com seu vice, confessando publicamente uma prática nefasta e altamente nociva aos destinos do povo de sua terra.
A sorte de Zé Neci e seu vice Francimar, não há dúvida, está definida, tanto politicamente quanto legalmente; a da Câmara Municipal, se dentro das próximas horas não se pronunciar, também.
Todos os vereadores que estiverem fazendo corpo mole diante do compromisso moral, histórico e cívico de atuar para que a verdade prevaleça, certamente serão banidos da vida pública pela corajosa população de São Julião.
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Recebi mais de uma dezena de telefonemas de filhos de São Julião revoltados com o que chamam de "cumplicidade" da Câmara Municipal, presidida pelo Sr. Francisco de Assis Brito, mais conhecido como "De Assis", que todos sabem ser "um vereador submisso ao esquema do prefeito e sem muita vontade de averiguar os fatos".
O mínimo que o Sr. Francisco de Assis poderia fazer para mostrar a sua autonomia, a sua independência e o seu sentimento de amor ao município, seria propor o afastamento imediato do prefeito até que a verdade fique clara, e a instalação de uma CPI para investigar os fortes indícios de que a cúpula dirigente de São Julião é a responsável pela trama para assassinar covardemente o vereador Emídio Reis, um homem que teve a coragem de sacrificar uma reeleição de vereador e se candidatar a prefeito para não permitir que sua terra tivesse uma única linha de poder.
É uma vergonha que, passados dois meses do assassinato de um dos seus mais importantes e atuantes ex-presidentes, a Câmara de São Julião, estranhamente demonstre tamanha timidez para averiguar até onde o seu prefeito e o seu vice-prefeito estão envolvidos com o crime.
A responsabilidade dos vereadores de São Julião ficou ainda maior quando se soube através da Polícia que o motivo do crime foi político, que envolveria uma negociata para que a administração, assim como se faz com um pedaço de picanha, fosse dividida entre o Sr. Zé Neci e o Sr. Francimar Pereira, com o atual prefeito "tendo direito" aos dois primeiros anos e o Sr. Francimar aos dois restantes do mandato.
E o prefeito ainda teve a coragem de ir à televisão dizer que "acordos" são feitos em todo canto, querendo justificar o fato de ter, possivelmente, acertado a divisão do mandato com seu vice, confessando publicamente uma prática nefasta e altamente nociva aos destinos do povo de sua terra.
A sorte de Zé Neci e seu vice Francimar, não há dúvida, está definida, tanto politicamente quanto legalmente; a da Câmara Municipal, se dentro das próximas horas não se pronunciar, também.
Todos os vereadores que estiverem fazendo corpo mole diante do compromisso moral, histórico e cívico de atuar para que a verdade prevaleça, certamente serão banidos da vida pública pela corajosa população de São Julião.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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