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Colunista Feitosa Costa
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Chefe de bandidos que fugiram da Central de Flagrantes em Teresina é morto pela Polícia no Pará


Depois de tomar conhecimento de que 21 criminosos, entre eles pelo menos sete traficantes e dois assaltantes presos durante a "operação união" fugiram da Central de Flagrantes na madrugada de domingo, o secretário de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães, revelou, no início da tarde de ontem, que o homem mais perigoso identificado pelo Grupo de Repressão ao crime Organizado, foi morto pela Polícia do Estado do Pará, após reagir a ordem de prisão solicitada pela Polícia Civil do Piauí.

De acordo com informações do secretário a este repórter esse bandido morto no Pará deixou impressões digitais em um cofre da Granja União, onde foi realizado o assalto mais expressivo da quadrilha, composta de pelo menos 15 homens, sendo que 13 deles foram presos durante a operação e pelo menos a metade se encontrava em uma cela da Central de Flagrantes no inicio da madrugada de domingo esperando transferência para algum presídio estadual.

Responsabilidade


O secretário Robert Rios responsabilizou o sistema carcerário do Estado pela fuga dos criminosos, quase todos considerados como muito perigosos. Ele disse que os presídios não estão recebendo os presos levando a Secretaria de Segurança a assumir responsabilidades que não são suas como a custódia de presos da Justiça.
Imagem: Germana Chaves / GP1Robert Rios (Imagem:Germana Chaves / GP1)Robert Rios
Na Central de Flagrantes, localizada no final da rua Coelho de Resende com José dos Santos e Silva, a poucos metros do chamado "balão" da Miguel Rosa, centro-sul, existiam duas celas e foi construída mais uma mas espaço não é para custodiar presos já que não existe na Polícia Civil pessoal especializado para essa finalidade.

Maria da penha


Entre os foragidos da Central de Flagrantes de Teresina estão pelo menos três acusados de terem maltratado mulheres e por isto estavam incursos na leia Maria da Penha. Peritos criminais estiveram no local logo domingo cedo para realizar levantamento por determinação do secretário, que quer saber se houve algum tipo de apoio para os criminosos conseguirem realizar a fuga.

Depois de lamentar a fuga dos presos, principalmente dos dois homens que sua equipe prendera durante a operação União, o delegado Menandro Pedro da Luz, diretor do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, disse que não resta outra alternativa que não trabalhar para recapturá-los.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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