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Colunista Feitosa Costa
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Ciro Nogueira: um senador jovem de comportamento velho


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarCiro Nogueira(Imagem:Reprodução)Ciro Nogueira
O senador Ciro Nogueira opera nos bastidores para "queimar" seus prováveis adversários na disputa pelo Governo do Estado em 2014. Há cerca de um mês, por exemplo, ele se esgueirava nos corredores tentando convencer líderes petistas de que o prefeito Elmano Ferrer não iria "para lugar nenhum" na corrida pela Prefeitura de Teresina. O escorregadio senador queria simplesmente afastar da disputa o aprovado Elmano Ferrer, reconhecidamente um tocador de obras? É claro que não.

Ciro, que segundo Heráclito Fortes é dono de um histórico de "melar" alianças, pretendia a substituição de Elmano por Wellington Dias antevendo uma derrota do petista e o seu consequente desgaste para 2014. De alguma forma, embora Elmano prevaleça, Nogueira parece ter conseguido o seu objetivo.

Ciro é jovem, mas suas práticas são arcaicas e nada republicanas para um Senador da República. O que se esperar de um representante do Senado que procura um deputado estadual de outro partido propondo uma rasteira num prefeito trabalhador que pertence a uma agremiação com cuja aliança ele se elegeu?

Essas práticas do jovem Senador de idéias velhas não são de hoje: quando chegou à Câmara Federal, não demorou o seu nome apareceu nos jornais pela prática de nepotismo, um comportamento ridículo para quem tem um patrimônio tão grande. Como se isto não bastasse adivinhem em que grupo Ciro Filho se sentiu à vontade... no grupo de Severino Cavalcante, aquele velhinho esperto de Pernambuco que praticou todo tipo de traquinagem e foi obrigado a deixar a presidência da Câmara.

A exemplo dos coroneis do passado, o Senador velho Ciro Nogueira acha que é um dos donos do Piauí. Talvez pensando que o Estado é feito só de gente submissa que recua a cada vez que a surrada prática dos "recados" é exercitada. Imagina que pode se reunir com outros "coroneis", mesmo que todos não possam estar fisicamente presentes, para impor a sua vontade.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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