Os dois técnicos especializados em computação forense requisitados pelo Ministério Público Estadual junto a um órgão federal por indicação da promotora Clotildes Carvalho, titular da vara privativa de crimes de trânsito de Teresina, conseguiram recuperar o conteúdo de uma conversa através do MSN (serviço de mensagem eletrônica disponível na internet) em que o fotógrafo Delson Castelo Branco Filho, encontrado morto em novembro do ano passado numa ribanceira da chamada ponte do Tancredo Neves, negocia com um PM do Maranhão a aquisição de uma pistola de grosso calibre, reforçando a tese levantada desde o início de que ele vinha sofrendo ameaças de morte.
A descoberta está sendo mantida sob sigilo pela promotora que passou a acompanhar o caso depois que o delegado especial Carlos Cesar remeteu o inquérito sobre a morte do fotógrafo para a 6ª Vara Criminal concluindo que Delson (desaparecido 30 dias antes do encontro do seu corpo) tinha sido vítima de um acidente ao colidir sua possante motocicleta provavelmente com um carro que passava sobre a ponte sendo projetado para a ribanceira.
Ao analisar o inquérito, principalmente os depoimentos nele contidos, a promotora não se convenceu com a causa da morte apresentada principalmente porque não foi identificado o veículo no qual Delson teria batido segundo a tese policial. Clotildes não acatou a recomendação de pedir o arquivamento do inquérito sugerido pelo delegado e solicitou novas investigações, como perícia nos aparelhos de computação que se encontravam na casa do fotógrafo e a oitiva (depoimentos) de dois empresários e um publicitário.
Um dos empresários, proprietário de lojas de variedades, segundo chegou ao conhecimento da Polícia, era parceiro de Delson nas baladas de Teresina e sempre que terminavam as festas estendiam a noite juntos com amigos e amigas. Ele teria assistido a algumas discussões do fotógrafo, mas negou qualquer intimidade com o baladeiro, embora existam informações de que estavam sempre juntos. O empresário chegou a revelar que sua única aproximação com Delson era pagar uma pequena quantia mensal para que ele divulgasse seus estabelecimentos de variedades no site "Galera Show".
Com relação ao publicitário, a promotora soube que ele chegou a ameaçar o fotógrafo algumas vezes, mas durante o depoimento que prestou tentou desquaficar essas informações. As ameaças seriam um dos motivos pelos quais Delson estava tentando adquirir uma arma junto a um esquema clandestino. Até agora não se sabe como ele conseguiu estabelecer uma ligação com esse esquema.
Técnicos forenses
Os técnicos que examinam os equipamentos de informática nos quais Delson trabalhava já fizeram algumas descobertas que a promotora Clotildes Carvalho considera importantes para fundamentar uma provável decisão de remeter o processo para uma das varas do júri que trata de crimes de homicídio por entender que a causa da morte não foi um acidente como conclui o inquérito policial.
Depois de receber o resultado do exame feito pelos peritos da Polícia Civil nos equipamentos que o fotógrafo utilizava no seu trabalho de edição das imagens que levava ao ar no seu site, Clotildes Carvalho, fazendo questão de afirmar que não estava desconfiando do trabalho e sim querendo mais informações para fundamentar sua decisão, solicitou à procuradora Zélia Saraiva que fosse pedida a designação de dois técnicos em computação forense que junto a um órgão federal do Piauí para que estes se aprofundassem nos exames e foi prontamente atendida.
A promotora está convencida de que o fotógrafo foi assassinado, mas procura com afinco indícios nos quais pretende se estribar para despachar o processo para a vara do júri.
A descoberta está sendo mantida sob sigilo pela promotora que passou a acompanhar o caso depois que o delegado especial Carlos Cesar remeteu o inquérito sobre a morte do fotógrafo para a 6ª Vara Criminal concluindo que Delson (desaparecido 30 dias antes do encontro do seu corpo) tinha sido vítima de um acidente ao colidir sua possante motocicleta provavelmente com um carro que passava sobre a ponte sendo projetado para a ribanceira.
Imagem: ReproduçãoFotógrafo Delson Castelo Branco
Ao analisar o inquérito, principalmente os depoimentos nele contidos, a promotora não se convenceu com a causa da morte apresentada principalmente porque não foi identificado o veículo no qual Delson teria batido segundo a tese policial. Clotildes não acatou a recomendação de pedir o arquivamento do inquérito sugerido pelo delegado e solicitou novas investigações, como perícia nos aparelhos de computação que se encontravam na casa do fotógrafo e a oitiva (depoimentos) de dois empresários e um publicitário.
Um dos empresários, proprietário de lojas de variedades, segundo chegou ao conhecimento da Polícia, era parceiro de Delson nas baladas de Teresina e sempre que terminavam as festas estendiam a noite juntos com amigos e amigas. Ele teria assistido a algumas discussões do fotógrafo, mas negou qualquer intimidade com o baladeiro, embora existam informações de que estavam sempre juntos. O empresário chegou a revelar que sua única aproximação com Delson era pagar uma pequena quantia mensal para que ele divulgasse seus estabelecimentos de variedades no site "Galera Show".
Com relação ao publicitário, a promotora soube que ele chegou a ameaçar o fotógrafo algumas vezes, mas durante o depoimento que prestou tentou desquaficar essas informações. As ameaças seriam um dos motivos pelos quais Delson estava tentando adquirir uma arma junto a um esquema clandestino. Até agora não se sabe como ele conseguiu estabelecer uma ligação com esse esquema.
Técnicos forenses
Os técnicos que examinam os equipamentos de informática nos quais Delson trabalhava já fizeram algumas descobertas que a promotora Clotildes Carvalho considera importantes para fundamentar uma provável decisão de remeter o processo para uma das varas do júri que trata de crimes de homicídio por entender que a causa da morte não foi um acidente como conclui o inquérito policial.
Imagem: ReproduçãoPromotora Clotildes Carvalho
Depois de receber o resultado do exame feito pelos peritos da Polícia Civil nos equipamentos que o fotógrafo utilizava no seu trabalho de edição das imagens que levava ao ar no seu site, Clotildes Carvalho, fazendo questão de afirmar que não estava desconfiando do trabalho e sim querendo mais informações para fundamentar sua decisão, solicitou à procuradora Zélia Saraiva que fosse pedida a designação de dois técnicos em computação forense que junto a um órgão federal do Piauí para que estes se aprofundassem nos exames e foi prontamente atendida.
A promotora está convencida de que o fotógrafo foi assassinado, mas procura com afinco indícios nos quais pretende se estribar para despachar o processo para a vara do júri.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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