Exumado no inicio da manhã do dia 14 de fevereiro deste ano quando a população de Barras (130 quilômetros ao norte do Estado) foi surpreendida com a chegada de um comboio de carros com a inscrição Polícia Federal, o corpo da estudante Fernanda Lages Veras, encontrada morta ao amanhecer do dia 25 de agosto do ano passado, no pátio posterior do prédio em acabamento da Procuradoria Geral da República no Piauí, na avenida João XXIII, esteve em São Paulo, foi para Brasília e deve voltar para o Piauí dentro das próximas horas, depois de passar por uma profunda investigação pericial.
A Polícia Federal pretende utilizar o mesmo esquema de sigilo em que envolveu a operação naquele dia para realizar a exumação, tornada do conhecimento público só quando os carros da Polícia Federal irromperam pelas ruas de Barras rumo ao Cemitério São José, no bairro Pequizeiro, onde a moça estava sepultada.
Família desconhece
A informação de que o corpo de Fernanda está prestes a voltar para o Piauí foi dada por fonte policial de Brasília com a qual este repórter estabeleceu contato ontem à noite. O agropecuarista Paulo Lages, pai de Fernanda, está se queixando da falta de comunicação. Ele me disse por telefone que faz muito tempo que não fala com o delegado Alberto Freitas, que comanda as investigações.
Paulo Lages acha que esse silêncio da Polícia Federal se deve ao fato de ele ter comentado sobre o último contato que teve com os investigadores. O pai de Fernanda informou ter ligado para a PF, mas não conseguiu falar com o delegado cuja equipe se move discretamente dentro das instalações da superintendencia no Piauí.
Exames
Ao mesmo tempo em que mandou transportar o corpo de Fernanda para São Paulo, o delegado Alberto Freitas elaborou um questionário visando esclarecer uma série de dúvidas que surgiram a partir de quando assumiu o comando das investigações. Uma delas é se no corpo de Fernanda ficou algum material que possa identificar o seu contato fisico com alguma pessoa antes de despencar do último andar do prédio da Procuradoria.
A busca pelos dois perfis genéticos masculinos encontrados na cena também pode terminar com o resultado dos exames, feitos por peritos altamente renomados e em laboratórios equipados modernamente.
A Polícia Federal pretende utilizar o mesmo esquema de sigilo em que envolveu a operação naquele dia para realizar a exumação, tornada do conhecimento público só quando os carros da Polícia Federal irromperam pelas ruas de Barras rumo ao Cemitério São José, no bairro Pequizeiro, onde a moça estava sepultada.
Família desconhece
A informação de que o corpo de Fernanda está prestes a voltar para o Piauí foi dada por fonte policial de Brasília com a qual este repórter estabeleceu contato ontem à noite. O agropecuarista Paulo Lages, pai de Fernanda, está se queixando da falta de comunicação. Ele me disse por telefone que faz muito tempo que não fala com o delegado Alberto Freitas, que comanda as investigações.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages
Paulo Lages acha que esse silêncio da Polícia Federal se deve ao fato de ele ter comentado sobre o último contato que teve com os investigadores. O pai de Fernanda informou ter ligado para a PF, mas não conseguiu falar com o delegado cuja equipe se move discretamente dentro das instalações da superintendencia no Piauí.
Exames
Ao mesmo tempo em que mandou transportar o corpo de Fernanda para São Paulo, o delegado Alberto Freitas elaborou um questionário visando esclarecer uma série de dúvidas que surgiram a partir de quando assumiu o comando das investigações. Uma delas é se no corpo de Fernanda ficou algum material que possa identificar o seu contato fisico com alguma pessoa antes de despencar do último andar do prédio da Procuradoria.
A busca pelos dois perfis genéticos masculinos encontrados na cena também pode terminar com o resultado dos exames, feitos por peritos altamente renomados e em laboratórios equipados modernamente.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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