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Colunista Feitosa Costa
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"Devolvam o corpo da minha filha", diz Paulo Lages à Polícia Federal


Entrevistas surpreendentes concedidas a emissoras de TV nos últimos dias em Teresina voltaram a provocar rumores sobre a obtenção de informações privilegiadas em torno da morte da estudante de direito Fernanda Lages Veras, ocorrida no dia 25 de agosto de 2011, no prédio em acabamento do Ministério Público Federal, localizado na avenida João XXIII, bairro dos Noivos. Para completar, o Sr. Paulo Lages, pai da garota morta, manifestou publicamente o seu desânimo com o andamento da investigação da Polícia Federal. Lages teria dito ao delegado Freitas, o que chegou mais recentemente: "devolvam o corpo da minha filha, se vocês não têm nada".

Os federais teriam pedido pelo menos 20 dias para trazerem de volta os restos mortais de Fernanda contrariando o desejo da família, que admite um prazo de cinco ou seis dias. "Tudo mudou de uma hora para outra e os homens começaram uma conversa que não tem sentido", comentou um amigo da família que acompanha à distância os acontecimentos e não concorda com outra tese que não seja a de homicídio.

Críticas

Nas últimas horas cresceu muito o volume de críticas à falta de esclarecimento à opinião pública sobre as investigações. Há rumores muito fortes de que os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, representantes do Ministério Público, que é titular da ação, não estão nem um pouco satisfeitos com o isolamento a que teriam sido sumetidos.

Em função desse isolamento, os promotores teriam se afastado e não estariam dispostos a respaldar qualquer relatório que não traduza a verdadeira expectativa sobre o que aconteceu com a estudante dentro do prédio que sediará o Ministério Público Federal no Piauí.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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