O juiz Antônio de Jesus Noleto, da 1ª Vara Criminal de Teresina, revelou ter concedido mandado de busca e apreensão de um computador na residência do comerciário Pablo Leão Vital, de 19 anos, que namorou durante 10 meses com a estudante Fernanda Lages Veras, porque a polícia informou que ele tem um machucado produzido na data da morte e apresentou versões desencontradas nas várias vezes em que foi ouvido por investigadores da Comissão do Crime Organizado.
Presidente do Tribunal do Juri de Teresina, Antônio de Jesus Reis Noleto, esclareceu, também, que não concedeu quatro mandados de busca e apreensão como chegou a ser anunciado por alguns órgãos de comunicação: "o pedido para apreensão do computador foi feito em quatro vias, mas foi apenas um mandado que concedi".
Motivos
Policiais acreditam que Pablo tinha motivos para querer punir Fernanda, segundo confidenciou um dos investigadores para este repórter: "ele ainda gostava muito dela e detestava a vida que a garota levava, sob a influência das novas amigas. Na véspera da morte ele se encontrou com ela e não pôde conversar muito no estacionamento da Faculdade Nova Unesc porque uma amiga que estava dentro do carro estava buzinando e dando toque no celular dela o tempo todo para que encerrasse a conversa".
A véspera
Na quarta-feira dia 24 de agosto, véspera da morte de Fernanda Lages, Pablo disse ao delegado Mamede que tentou falar com a ex-namorada por volta de meio dia. Não conseguiu. O contato, sempre segundo seu primeiro depoimento, só foi possível por volta de 21 horas daquele dia, quando Fernanda lhe pediu que passasse no estacionamento da Nova Unesc.
O rapaz, segundo revelou à polícia, foi até o estacionamento da faculdade, que fica perto do Cemitério Jardim da Ressurreição, e percebeu quando Fernanda desceu do Uno preto que ficara uma moça loira dentro do carro (era Nairinha Veloso). Os dois teriam conversado por pouco tempo porque a garota Loira buzinava e dava toques no celular o tempo todo.
Na curta conversa, disse Pablo à Polícia, Fernanda pediu para reatar o namoro com o que ele não concordou por causa da vida que ela escolhera nos últimos meses. Fernanda garantiu que mudaria, pediu tempo mas não foi nessa ocasião que reataram. E não iriam reatar nunca mais: nove horas depois daquele encontro, já ao amanhecer de quinta-feira (25 de agosto), Fernanda Lages Veras, uma menina ainda, seria encontrada morta.
Outra linha
Silenciosamente Cabral e Rocha montaram uma equipe para trabalhar que conta com levantamentos realizados por policiais que já integraram a Cico, fato que causou profunda irritação ao delegado-geral James Guera.
Um desses policiais, requisitado discretamente pelo promotor Ubiraci Rocha, foi questionado pelo delegado-geral. Os promotores acreditam que o caminho que estão seguindo vai chegar a um final consistente.
Presidente do Tribunal do Juri de Teresina, Antônio de Jesus Reis Noleto, esclareceu, também, que não concedeu quatro mandados de busca e apreensão como chegou a ser anunciado por alguns órgãos de comunicação: "o pedido para apreensão do computador foi feito em quatro vias, mas foi apenas um mandado que concedi".
Motivos
Policiais acreditam que Pablo tinha motivos para querer punir Fernanda, segundo confidenciou um dos investigadores para este repórter: "ele ainda gostava muito dela e detestava a vida que a garota levava, sob a influência das novas amigas. Na véspera da morte ele se encontrou com ela e não pôde conversar muito no estacionamento da Faculdade Nova Unesc porque uma amiga que estava dentro do carro estava buzinando e dando toque no celular dela o tempo todo para que encerrasse a conversa".
Imagem: FlogãoFernanda Lages
De acordo com levantamentos feitos ainda pela equipe do delegado Mamede Rodrigues, do 5° Distrito Policial, Pablo, que nasceu em São Bernardo do Campo, São Paulo, quando Fernanda morreu estava com dois meses que tinha acabado o namoro justamente pelo estilo de vida da garota. Ele disse ao delegado Mamede Rodrigues que mesmo assim ela costumava ligar para ele de madrugada, perguntando se podia encontrá-lo. Ele respondia que sim e os dois voltavam a falar sobre o mesmo tema: a vida que Fernanda adotara, de festas e muita bebida.A véspera
Na quarta-feira dia 24 de agosto, véspera da morte de Fernanda Lages, Pablo disse ao delegado Mamede que tentou falar com a ex-namorada por volta de meio dia. Não conseguiu. O contato, sempre segundo seu primeiro depoimento, só foi possível por volta de 21 horas daquele dia, quando Fernanda lhe pediu que passasse no estacionamento da Nova Unesc.
O rapaz, segundo revelou à polícia, foi até o estacionamento da faculdade, que fica perto do Cemitério Jardim da Ressurreição, e percebeu quando Fernanda desceu do Uno preto que ficara uma moça loira dentro do carro (era Nairinha Veloso). Os dois teriam conversado por pouco tempo porque a garota Loira buzinava e dava toques no celular o tempo todo.
Na curta conversa, disse Pablo à Polícia, Fernanda pediu para reatar o namoro com o que ele não concordou por causa da vida que ela escolhera nos últimos meses. Fernanda garantiu que mudaria, pediu tempo mas não foi nessa ocasião que reataram. E não iriam reatar nunca mais: nove horas depois daquele encontro, já ao amanhecer de quinta-feira (25 de agosto), Fernanda Lages Veras, uma menina ainda, seria encontrada morta.
Outra linha
Imagem: Manuela Coelho do GP1Promotores de Justiça Ubiracy Rocha e Eliardo Cabral.
Designados pela procuradora Zélia Saraiva para acompanhar o caso, os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, seguem uma linha de investigação completamente diferente. Eles têm tentado, nas últimas horas, desmontar o álibi apresentado pelo engenheiro Jivago Castro.Silenciosamente Cabral e Rocha montaram uma equipe para trabalhar que conta com levantamentos realizados por policiais que já integraram a Cico, fato que causou profunda irritação ao delegado-geral James Guera.
Um desses policiais, requisitado discretamente pelo promotor Ubiraci Rocha, foi questionado pelo delegado-geral. Os promotores acreditam que o caminho que estão seguindo vai chegar a um final consistente.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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