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Atividade física ameniza Alzheimer

Estima-se que haja 47 milhões de pessoas sofrendo com demência, e que mais de 50% delas tenham Alzheimer.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, responsável por 60 a 70% dos casos. Suas manifestações mais comuns são a perda progressiva da cognição, aprendizado e memória. Estima-se que, no mundo, haja mais de 47 milhões de pessoas sofrendo com demência, e que mais de 50% delas tenham Alzheimer. Com o envelhecimento da população, a tendência é que esses números aumentem nos próximos anos.

Apesar de haver evidências de que o exercício tenha tanto um efeito preventivo quanto terapêutico, seus mecanismos ainda não são claros. Um estudo recente de Hwang et al. (2022) ajudou a esclarecer a importância do exercício. Nele, ratos com demência realizaram exercícios físicos 5 vezes por semana, em sessões de 50 minutos e intensidade equivalente a 60 a 70% do consumo de oxigênio. O treinamento durou 6 semanas, e ao final foram realizados testes de cognição, aprendizado e análise de amostras de tecido cerebral.


Os resultados foram incríveis. O exercício melhorou significativamente os testes de cognição, aprendizado e memória nos ratos com demência. As análises verificaram que o exercício reduzia a concentração de placas amilóides no hipocampo (região responsável pela memória) e ajudou a reverter os ciclos celulares, prevenindo a morte de células cerebrais. Não foi especificado qual tipo de exercício físico foi analisado; a princípio, toda e qualquer forma de atividade física apresenta resultados semelhantes.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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