O núcleo do Bonde dos 40 que atuava realizando arrombamentos de veículos em grandes shows promovidos na zona leste de Teresina foi transferido para a Cadeia Pública de Altos. Os alvos foram presos durante operação deflagrada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas ( DRACO ), que desarticulou um esquema criminoso, que fez várias vítimas nos últimos cinco anos na capital piauiense.

Parte do grupo responsável pelas ações que ocorriam durante shows e, também, próximos a restaurantes de Teresina foi identificado: São eles, Joyce Maria Silva Fernandes Lima e Luan Pablo Costa Sousa que, segundo a investigação, participavam diretamente dos arrombamentos, além de José Roberto Pereira Duarte, que fornecia os “chapolins” [equipamentos eletrônicos utilizados para bloquear o sinal do alarme, evitando que os carros fossem travados por alarme].

Foto: Divulgação/SSP-PI
Cumprimento de mandado pelo DRACO com apoio do BOPE

Durante a investigação realizada pelo DRACO, a equipe do delegado Júlio Castro identificou que alguns dos investigados eram os responsáveis por ficar vigiando carros nos eventos. Eles se passavam por pessoas que faziam a vigilância nesses momentos de festas, mas, na verdade, faziam o acompanhamento.

Grupo tinha meta a ser cumprida

Durante interrogatório, os investigados relataram que procuravam por joias, dinheiro dentro das bolsas, notebooks. Eles saíam com metas definidas, por exemplo, furtar cinco ou seis notebooks e só encerravam quando cumpriam a meta estipulada.

Confira relação completa dos presos

- Luan Pablo Costa Sousa

- ⁠José Alberto Gomes da Silva

- ⁠Joyce Maria Silva Fernandes Lima

- ⁠Plabio Regio Moraes Alves

- ⁠José Roberto Pereira Duarte

- ⁠Vitor Emanuel Fernandes da Costa

- ⁠Thyago Cardoso Aires

Apenas um dos 8 alvos não foi preso durante a fase ostensiva do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). Trata-se de Marco Antônio de Araújo Marques.

Rapidinhas

DHPP intensifica buscas por acusados de matar sargento da PM

A equipe da DH Norte do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa ( DHPP ) cumpriu vários mandados de busca e apreensão na região da Santa Maria da Codipi, com o objetivo de angariar provas que possam levar até os responsáveis pelo assassinato do sargento José Audi Silva, morto no dia 08 de julho deste ano.

A Coluna obteve informações de que criminosos envolvidos em recentes assassinatos possuem relações com os suspeitos do assassinato do sargento. No entanto, até o momento não há nenhum suspeito preso por participação no crime.

PF dá início a extração de dados no celular de empresário preso com R$ 1,5 milhão

A Polícia Federal iniciou a extração de dados do telefone do empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto, preso com R$ 1,5 milhão em espécie no estacionamento do Teresina Shopping, no último dia 12 de setembro.

Foto: Reprodução/Instagram e PF
Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto é proprietário de um frigorífico no bairro Vale Quem Tem e foi preso pela PF com R$ 1,5 milhão

Para a PF, a medida é essencial para trazer aos autos maiores provas de autoria e materialidade delitiva, tendo em vista que o investigado não contribuiu com informações durante seu depoimento, que pudessem justificar a origem do grande volume de dinheiro apreendido em poder de empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto.

Empresário está solto

O empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto foi solto pelo juiz  federal Gustavo André, durante audiência de custódia realizada no dia 13 de setembro.

Em sua decisão, o magistrado determinou o pagamento de fiança no valor de R$ 15 mil e o uso de tornozeleira eletrônica. Na análise do caso, durante audiência de custódia, o juiz considerou que, apesar da gravidade do caso e dos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva, não havia provas suficientes que justificassem a necessidade de mantê-lo.

Como alternativa, foram impostas medidas cautelares diversas da prisão, tais como a proibição de que o acusado entre em contato com outros investigados, restrição de sua presença em agências bancárias sem autorização judicial e o monitoramento eletrônico.

Caso descumpra qualquer uma dessas medidas, Manuel de Jesus terá a prisão preventiva decretada.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1