A Justiça do Trabalho acolheu, parcialmente, o pedido feito pelo Ministério Público do Trabalho no Piauí contra a ex-vice-presidente da Associação Terras Alphaville Teresina, Jorgianne de Carvalho Lopes Nogueira, por descumprimento de decisão liminar e determinou o pagamento de multa no valor de R$ 5 mil em seu desfavor.

A decisão foi assinada nessa segunda-feira (08), pela juíza titular da Vara do Trabalho, Alba Cristina da Silva.

No pedido, o procurador Marcos Duanne Barbosa ressaltou que a exposição das empregadas da associação R. P. de A. e C. de B. T. em entrevistas exibidas em veículos de comunicação, ocorreu de forma irregular, reiterando as práticas de assédio moral já comprovadas em ação civil pública contra a Associação Terras Alphaville Teresina e outros três ex-dirigentes.

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Terras Alphaville

“O caso, no entendimento do MPT, é um claro flagrante de um ambiente de trabalho tóxico, com casos de desvio de função e perseguição a coordenadores e gerente, resultando em danos psicológicos e morais a empregados, até mesmo com afastamento de empregado por depressão e ansiedade”, pontuou o procurador Marcos Duanne.

No mês passado, após uma operação realizada pela Polícia Civil do Piauí, foram expostos fatos de uma investigação sigilosa com divulgação dos nomes das empregadas em portais de notícias.  A investigação policial apura a suposta invasão de dispositivo de informática da ex-vice-presidente da Associação Terras Alphaville Teresina.

“Para quem não tem conhecimento pleno dos fatos, sobretudo do que se passava com os empregados da Associação Terras Alphaville, a manifestação do delegado de Polícia, da suposta vítima e o que mais foi relatado pelos meios de comunicação parece que se está diante de uma organização criminosa especializada em invadir dispositivos eletrônicos, que fazia isso com habitualidade e com fins ilícitos. Todavia, conforme resta dos depoimentos acostados nos autos, bem como dos documentos (como atestados médicos etc.), as duas empregadas, que se encontram afastadas por sérios abalos à saúde decorrentes do ambiente laboral, são as vítimas, dentre outros empregados, de assédio moral no trabalho”, destacou o procurador Marcos Duanne.

A juíza Alba Cristina da Silva determinou o pagamento da multa por Jorgianne de Carvalho Lopes Nogueira no prazo de cinco dias.

Rapidinhas

Juiz decreta preventiva de garota de programa presa com 13kg de cocaína

O juiz Samuel Roberto Carvalho Lima decretou a prisão preventiva da garota de programa Olga Cristina de Sousa Coqueiro, flagrada com 13,7kg de cocaína com origem no estado do Pará e que tinha como destino o município de Picos, no estado do Piauí. A decisão foi assinada nessa terça-feira (09).

Foto: GP1
Olga Cristina de Sousa Coqueiro presa com 13,7kg de cocaína

Em sua decisão, o juiz demonstrou que o perigo gerado pelo estado de liberdade da imputada pode ser constatado por elementos que transbordem o flagrante. No caso em tela a quantidade de drogas apreendidas (13,7kg), a interestualidade (a droga saiu de Marabá-PA, foi entregue a acusada em Santa Inês-MA e tinha como destino Picos-PI), que justificam a necessidade da prisão preventiva.

Juiz mandou incinerar droga apreendida

Na mesma decisão, o magistrado determinou a destruição as drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.

Sargento da PM morto na zona norte de Teresina não teve arma roubada

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que o sargento José Audi Costa, assassinado com um tiro na cabeça na madrugada da última segunda-feira (08), não portava arma de fogo no momento em que foi abordado por dois criminosos no Parque Brasil III, zona norte de Teresina.

Os investigadores obtiveram acesso a uma única arma de uso pessoal da vítima, que estava guardada em sua residência, uma pistola 380.

Pertences da vítima não foram subtraídos

Com algumas imagens já recolhidas pela equipe de investigação do delegado Robert Lavor, os policiais tentam refazer os últimos passos da vítima para, assim, definir o trajeto realizado pelos autores do crime, que foram de encontro ao sargento, que ainda lutou pela vida, mas foi assassinado com um tiro na nuca, que transfixou e saiu pela parte frontal da cabeça. Na fuga, nem a motocicleta da vítima, tampouco celular e demais pertences foram levados pelos criminosos.