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Colunista Brunno Suênio
GP1

Polícia faz buscas a acusada de aplicar golpes em pacientes do Hospital São Marcos

Nessa quarta-feira (19), quatro mulheres foram presas no estado do Mato Grosso, de onde elas agiam.

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) está em busca do último alvo de uma operação deflagrada nessa quarta-feira (19), que prendeu quatro mulheres acusadas de integrar um grupo criminoso acusado de aplicar golpes em pacientes do Hospital São Marcos, em Teresina.

Até o momento, Luanna Cristine da Costa Carvalho, Emanoelly Aparecida da Silva Souza, Josinete dos Santos Damascena e Débora Regina Ferreira de Oliveira já se encontram presas no estado do Mato Grosso, de onde elas operavam o crime, obtendo valores em suas contas pessoais.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, dos cinco alvos, apenas um deles R. de M. não foi localizado até essa quinta-feira (20). Os policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática continuam em campo, a fim de localizar prender o integrante do grupo.

Como funcionava a organização

Orientado pelas investigadas, homens ligavam para os familiares se passando por médicos, pedindo dinheiro para realização de exames emergenciais. Com esses golpes, as acusadas obtiveram, ilicitamente, aproximadamente R$ 12 mil.

Em todas as situações, os acusados se passavam por um médico chamado Marcos Perillo e apresentavam informações detalhadas dos prontuários dos pacientes, aos quais, via de regra, somente os funcionários do hospital teriam acesso.

Primeiro golpe

A Polícia Civil identificou, no primeiro caso, que um homem ligou para a sogra de um paciente, afirmando que o paciente internado apresentava um sangramento no fígado e se não fosse contornado haveria falência múltipla dos órgãos e o consequente óbito. O suposto médico disse que o paciente precisava fazer duas tomografias no valor de R$ 3.700,00 e que estes novos procedimentos não eram liberados de forma imediata pelo seu plano de saúde, razão pela qual a família fez a transferência.

Segundo golpe

O outro episódio aconteceu em abril de 2024, quando o golpista informou ao filho de um paciente que havia sido identificado um sangramento na região da aorta abdominal e que a situação poderia agravar o quadro clínico. Alegando a necessidade de uma medicação, que o plano de saúde não cobriria, foi pedida transferência bancária e o filho do paciente transferiu R$ 4.550,00.

Terceiro golpe

Já o terceiro caso registrado ocorreu em 18 de maio do mesmo ano, quando o golpista afirmou para a filha de um paciente que ele havia apresentado indicativo de sangramento no coração e que seria necessário realizar dois exames, pedindo a transferência de R$ 3.700,00, o que foi feito pela família.

Deflagração da operação

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso, deflagrou uma operação na manhã dessa quarta-feira (19) e prendeu um grupo de mulheres que integravam uma organização acusada de aplicar golpes em pacientes do Hospital São Marcos, em Teresina.

Ao todo, foram cumpridos 04 mandados de prisão e 07 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos, no bojo da investigação que apura a prática do crime de estelionato.

Rapidinhas

Buscas a acusado de matar irmã em Paulistana entram no 19º dia

Adelaido Gomes Celestino, acusado de matar a irmã e advogada, Valdenice Gomes Celestino Soares, no dia 03 de março, está há 19 dias foragido da Justiça. Ele teve a prisão decretada um dia após cometer o crime que chocou a população da cidade de Paulistana, região Sul do Piauí.

A juíza Tallita Cruz Sampaio decretou a prisão preventiva, mas desde então, a Polícia Civil continua empreendendo diligências com o intuito de localizá-lo. Informações preliminares apontam que Adelaido Celestino deixou o estado do Piauí para se refugiar na região do estado de Goiás.

Foto: ReproduçãoAdelaido Gomes e Valdenice Gomes
Adelaido Celestino e Valdenice Celestino

Adelaido Celestino será julgado por tentar matar marido da irmã

O juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Paulistana, Denis Deangelis Brito Varela, determinou que Adelaido Gomes Celestino e seu irmão, Narciso Gomes Celestino, sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri, pela prática do delito tipificado no artigo 121, §2º, II, IV, na forma do artigo 14, II, todos do Código Penal, tendo como vítima Gesiel Levi Soares da Silva, marido de Valdenice Celestino, assassinada na última segunda-feira (03).

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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