A Polícia Civil do Piauí pediu o arquivamento do inquérito, que apura o crime de estelionato contra o desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Antônio Reis de Jesus Nollêto, vítima do golpe do PIX. O relatório final, onde consta a manifestação pelo arquivamento, foi assinado no dia 16 de maio, pelo delegado Ademar Canabrava, titular da 6ª Delegacia Seccional de Teresina.
Consta no relatório da Polícia Civil que no dia 1º de agosto de 2023 o desembargador Antônio Nollêto recebeu uma mensagem no WhatsApp, de um número desconhecido, com uma foto de perfil de sua filha, que reside no estado de Minas Gerais, solicitando uma transferência no valor de R$ 4.430,00 (quatro mil, quatrocentos e trinta reais) por PIX. Confiando que a solicitação vinha realmente de sua filha, Antônio Nollêto, transferiu o valor para uma conta no nome de Stephane Sousa Bispo, também cliente do Banco do Brasil.
Por meio do comprovante de transferência, a Polícia Civil do Piauí localizou o endereço da recebedora do valor e então foi lavrado auto de qualificação indireta e enviada carta precatória para a cidade de Salvador-BA, onde a titular da conta destinatária reside.
Ocorre que carta precatória nunca retornou para a 6ª Delegacia Seccional de Teresina. Depois de solicitar dilação do prazo, o delegado Canabrava deu prosseguimento ao procedimento e, ao concluir o inquérito, se manifestou pelo arquivamento provisório dos autos até o retorno da carta precatória.
O pedido foi encaminhado para a manifestação do Ministério Público nessa sexta-feira (16).
Rapidinhas
Desembargador processou o Banco do Brasil
Na esfera civil, o desembargador Antônio Reis de Jesus Nollêto recorreu ao Poder Judiciário para buscar a restituição do valor perdido e uma compensação por danos morais contra o Banco do Brasil. A ação requer a condenação do banco ao pagamento de R$ 4.430,00 pelos danos materiais e R$ 5.000,00 pelos danos morais, além de juros de mora e correção monetária.
Funcionária é acusada de rombo de mais de meio milhão em empresa
Tryella Carla dos Santos Portela, ex-funcionária da empresa Asa Branca Norte Piauí Ltda, prestadora de serviço para a AMBEV, está sendo investigada pela Polícia Civil, acusada de causar um rombo no valor de R$ 600. 283,70 (seiscentos mil, duzentos e oitenta e três reais e setenta centavos) aos cofres da empresa.
Tryella Carla era pessoa de total confiança na Asa Branca Norte Piauí Ltda, responsável por realizar as compras de fardamentos dos funcionários, mas após uma auditoria interna verificou-se que de agosto a dezembro de 2023 as compras de fardamento passaram a ser realizadas em quantidade muito além do necessário, fato que chamou atenção.
Cerco fechou
Com o cerco se fechando, descobriu-se que foram emitidas notas fiscais para compras de 7.655 (sete mil, seiscentos e cinquenta e cinco) itens de fardamentos, totalizando a quantia de R$ 600.283,70 (seiscentos mil, duzentos oitenta três reais, oitenta sete centavos) entre os meses de agosto de 2023 até o início de dezembro de 2023, quando Tryella Carla acabou sendo afastada da Asa Branca.
E a casa caiu
Diante do resultado da auditoria, Tryella Carla acabou confessando que no período apurado passou a realizar a compra do fardamento em uma empresa da tia de seu marido, que foi criada em 2022, a Flor de Algodão.
A tia do marido de Tryella Carla recebia os valores pagos pela Asa Branca Norte Piauí em sua conta pessoal e, posteriormente, os repassava para Tryella, que era a encarregada das compras do fardamento, mas o fazia para a Flor de Algodão, em quantidades estratosféricas.
Tryella Carla confessou ainda que a empresa onde ele atuava, a Asa Branca Norte Piauí, não recebia a quantidade total das mercadorias quantificadas e descritas em notas fiscais, e que ela mesma era quem assinava as notas ficais e autorizava o setor responsável a fazer o pagamento das notas emitidas no nome da empresa Flor de Algodão.
Encontros do G20
Bandeiras de diversos países na ponte Juscelino Kubitschek, em Teresina, dão as boas-vindas nesta segunda-feira (20) às 50 delegações internacionais que participam a partir de hoje dos eventos do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, na próxima semana.
Entre 22 e 24 de maio, países membros, convidados e organismos internacionais se reúnem, pela terceira vez, para consolidar os termos finais da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa foi criada dentro do G20 no Brasil pelo presidente Lula e é coordenada pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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