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Colunista Brunno Suênio
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Presidente da Alepi Franzé Silva nomeou ex-prefeita condenada três vezes por corrupção

Em duas dessas sentenças, Débora Renata teve os direitos políticos por até dez anos.

A ex-prefeita do município de Uruçuí, Débora Renata, condenada em três ações por corrupção, tem um cargo comissionado de assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), nomeada pelo presidente Franzé Silva (PT). 

O Ato da Mesa Diretora com a nomeação da ex-prefeita foi assinado por Franzé Silva no dia 28 de setembro de 2023, com efeitos a partir de 1º de setembro daquele ano.


Foto: GP1Franzé Silva e Débora Renata
Franzé Silva e Débora Renata

Débora Renata foi condenada em três ações, duas na Justiça Estadual e uma na Justiça Federal. Uma condenação foi proferida em 9 de setembro de 2020 pelo juiz Rodrigo Tolentino, outra em 19 de dezembro de 2021 pelo juiz Markus Calado Schultz, ambos da Vara única da Comarca de Uruçuí; e mais uma em 13 de julho de 2022, pelo juiz federal Flávio Marcelo Sérvio Borges.

Na primeira sentença, a ex-prefeita foi condenada por infringir a Lei de Licitações ao realizar o evento Urufolia em 2015. Na outra, ela foi sentenciada por contratar, sem licitação, o posto de combustíveis do irmão. Já na decisão da Justiça Federal, Débora Renata foi condenada por simulação de licitação e desvio de recursos públicos durante a execução de convênio firmado entre a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e a Prefeitura Municipal de Uruçuí, no valor de R$ 208.652,98.

Foto: Reprodução/AlepiAto da Mesa Diretora da Alepi com a nomeação de Débora Renata
Ato da Mesa Diretora da Alepi com a nomeação de Débora Renata

Direitos políticos suspensos

Em duas dessas sentenças, os respectivos magistrados determinaram a suspensão dos direitos políticos de Débora Renata por até dez anos.

Nomeações na Alepi

Essa não é a primeira vez que o presidente da Alepi nomeia pessoas com ficha suja para cargos comissionados. Nessa semana, a Coluna noticiou que Franze Silva havia nomeado, também em setembro do ano passado, um homem que responde a processos na Justiça. Mairan Martins Lima da Silva é réu pelos crimes de roubo e porte ilegal de arma de fogo.

Além dele, em fevereiro do ano passado, Franzé nomeou Ramon Santiago Matos Nascimento, alvo da Operação Mandarim, acusado de integrar organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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