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Colunista Brunno Suênio
GP1

Prisão de ex-servidor ocorreu após pedido de investigação do presidente do TJ

Em nota, a assessoria informou que a invasão foi detectada em abril deste ano pelo próprio tribunal.

O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) emitiu nota em resposta a matéria publicada nesta sexta-feira (25) por este colunista, intitulada “Ex-servidor do Tribunal de Justiça do Piauí é preso acusado de alterar decisões judiciais”.

O ex-servidor é acusado de invadir o perfil do sistema PJe, vinculado a uma servidora do gabinete, e alterar minutas de decisões judiciais. No comunicado, o tribunal esclareceu que abriu uma investigação preliminar, pela Superintendência de Tecnologia, em abril deste ano, após detectar a invasão.

“Confirmada a invasão, e imediata solução do problema, o presidente designou um comitê de crise, presidido por um desembargador, e requisitou a instauração de inquérito policial pela Polícia Civil do Estado do Piauí, dando ciência do fato ao conselho nacional de justiça”, consta trecho da nota.

Após ser identificado e interrogado, o suspeito confessou os crimes e apontou coautores. O tribunal também ressaltou que a investigação permanece sobre sigilo.

Confira abaixo a nota na íntegra

Sobre a matéria veiculada nesta sexta, 23 de outubro, neste portal, o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí esclarece que:

1- Detectada a invasão ainda em abril deste ano, o presidente do TJ-PI, desembargador Hilo de Almeida Sousa, determinou investigação preliminar pela Superintendência de Tecnologia deste Tribunal;

2 - Confirmada a invasão, e imediata solução do problema, o presidente designou um comitê de crise, presidido por um desembargador, e requisitou a instauração de inquérito policial pela Polícia Civil do Estado do Piauí, dando ciência do fato ao Conselho Nacional de Justiça.

3- Após investigação preliminar, presidida pelo delegado da polícia civil, com a colaboração e a expertise do setor de tecnologia do TJ-PI, foi identificado um suspeito;

4- Por decisão do juiz da central de inquérito de Teresina, o ex-servidor, que já não estava nos quadros do TJ quando cometeu o crime, teve o sigilo bancário e telemático quebrados. Essa diligência confirmou a autoria e materialidade dos crimes e ensejou o decreto de prisão preventiva do suspeito pelo juiz da central de inquéritos;

5- Interrogado, o suspeito confessou os crimes, revelou outros e identificou os coautores;

6 - É importante ressaltar que a investigação permanece sob sigilo, o que é essencial para a apuração e devida responsabilização dos fatos.

O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí reafirma seu compromisso com a transparência e diligência na prestação jurisdicional.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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