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Colunista Brunno Suênio
GP1

Advogado piauiense pede indenização de R$ 40 mil após ser chamado de "rabo de cabra"; ouça áudios

O advogado alegou na queixa-crime que as ofensas lhe causaram “prejuízo incalculável".

O advogado Leonardo Tavares da Silva, que reside e atua na cidade de Campo Maior, ingressou com queixa-crime contra um morador do mesmo município nessa quinta-feira (28), após ser chamado de “advogado rabo de cabra” em um grupo de WhatsApp. Ele pede indenização de R$ 40 mil por danos morais.

A coluna obteve acesso a dois áudios enviados no grupo “Jatobá do Piauí”, atribuídos a Antônio Juvêncio de Castro Júnior, que está sendo acusado de injúria e difamação. As mensagens teriam sido enviadas no dia 14 de setembro. “Tem algum advogado rabo de cabra no grupo? Advogado rabo de cabra tá ameaçando no pv [sic], advogado rabo de cabra, advogado de porta de delegacia”, diz o áudio atribuído a Antônio Juvêncio Júnior, também conhecido como “Júnior Catitu”.


Ouça os áudios:

Diante disso, o advogado Leonardo Tavares da Silva pediu a condenação de Antônio Juvêncio Júnior ao pagamento de R$ 40 mil a título de indenização por danos morais, bem como a retratação por parte dele no mesmo grupo de WhatsApp.

Leonardo Tavares ressaltou, na queixa-crime, que Antônio Juvêncio o constrangeu, difamou e injuriou, maculando sua imagem enquanto advogado que atua nas cidades de Campo Maior e Jatobá do Piauí. 

“Com o objetivo de denegrir a imagem do requerente o constrangendo-o, difamando-o e injuriando, não restou alternativa diversa desta se não, ingressar com a devida demanda judicial para que possa compelir seu agressor a uma punição por seus atos, palavras e insinuações proferidas perante rede social bastante relevante, maculando de forma geral sua imagem, pois, existem pessoas diversas da sociedade campo-maiorenses, onde o requerente atua como Advogado, de forma que não se pode mensurar o real prejuízo a sua imagem”, destacou o advogado.

Foto: ReproduçãoGrupo de WhatsApp onde foram enviados os áudios
Grupo de WhatsApp onde foram enviados os áudios

O advogado alega que as ofensas lhe causaram “prejuízo incalculável, uma vez que põe em dúvida, para terceiros, a capacidade do requerente em atuar na sua área, que tanto estudou para conseguir”.

O processo tramita no Juizado Especial Cível e Criminal – JECC da Comarca de Campo Maior.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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