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Bizarro

Mulher aparece em seu velório e surpreende mandante do crime

A mulher mora na Austrália e teve sua morte encomendada pelo próprio marido.

Uma mulher nascida em Burundi e que vive na Austrália contou sua história à emissora britânica BBC. Noela Rakundo é mãe de oito filhos e teve sua morte encomendada pelo próprio marido, Balenga Kalala.

Em fevereiro de 2015, quando Noela foi visitar seu país natal, durante o enterro de sua madrasta, uma gangue que sequestrou para mata-la mudou de ideia. A mulher decidiu surpreender seu próprio marido durante seu velório e denunciar a tentativa de assassinato.
Imagem: Reprodução/VejaMulher aparece em seu velório e surpreende mandante do crime(Imagem:Reprodução/Veja)Mulher aparece em seu velório e surpreende mandante do crime

Após o enterro de sua madrasta, a mulher estava em um hotel e recebeu uma ligação do marido. Balenga sugeriu que a esposa saísse do quarto para tomar um ar.

Homens armados sequestraram Noela e em cativeiro, ela começou a ser interrogada. "O que você fez para merecer isso, senhora? Por que esse homem nos pediu para te matar?".

A mulher ficou bastante confusa e perguntou a que homens os bandidos se referiam, até que obteve a resposta: “o seu marido”. Os assassinos ligaram para o marido e colocaram o celular no viva voz para que Noela escutasse. No dim da conversa o marido disse “mate-a”.

"Eu ouvi a voz dele. Eu ouvi. Senti que minha cabeça ia explodir. Eu disse a mim mesma que já estava morta. Nada que eu fizesse poderia me salvar”, contou à BBC.

A gangue decidiu poupar a vida de Noela. “Nós não vamos te matar. Não matamos mulheres e crianças". Após dois dias no cativeiro, Noela foi libertada com um cartão de memória contendo todas as conversas telefônicas para incriminar o marido.

Balenga avisou a todos os amigos e parentes que sua mulher havia morrido em um acidente trágico e os recebia em casa para prestar condolências. Assim que os convidados saíram, Noela gritou: “Surpresa, eu ainda estou viva!".

A polícia foi acionada e Balenga confessou todo o crime. De acordo com o homem, a motivação foi pensar que a mulher o trocaria por outro homem. Ele foi sentenciado em dezembro de 2015 a nove anos de prisão.

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