O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), por meio do Tribunal do Júri, condenou Anaflávia Martins Meneses Gonçalves a 61 anos, 5 meses e 23 dias de reclusão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa praticados contra o pai, natural da cidade de Cocal, no Piauí, Romuyuki Veras Gonçalves, a mãe Flaviana de Meneses Gonçalves e o irmão Juan Victor Meneses Gonçalves.
Na mesma audiência, também foram condenados a então namorada de Anaflávia, Carina Ramos de Abreu, e Guilherme Ramos da Silva, apontados como cúmplices e executores do crime. Os dois foram condenados a 74 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão e 56 anos, 2 meses e 20 dias de prisão, respectivamente.
O crime aconteceu no dia 28 de janeiro, quando Carina, Guilherme e outros dois homens entraram na casa em que os pais de Anaflávia moravam, em Santo André, e, com a ajuda dela, amarraram, amordaçaram e espancaram as vítimas com um objeto contundente. Posteriormente, as vítimas foram levadas à Estrada do Montanhão, localizada entre São Bernardo do Campo e Santo André, onde tiveram os corpos carbonizados.
Segundo os autos, o crime teria sido premeditado, motivado especialmente pelo recebimento de bens e valores. Os três homens teriam participado sob a promessa de ficarem com uma parte do dinheiro que seria subtraído do cofre que ficava na residência das vítimas.
Os outros dois réus investigados pelo crime tiveram o processo desmembrado, e serão julgados em 21 de agosto.
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