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Saúde

Piauí registra 1.086 novos doadores de medula óssea em 2024

Aumento foi apontado pelo Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) registrou um aumento no número de novos cadastros no primeiro semestre de 2024, alcançando 74.677 novos doadores. Este número representa um aumento de mais de 16 mil doadores em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 58.308 novos cadastros. No estado do Piauí, o crescimento foi ainda mais expressivo, passando de 517 doadores em 2023 para 1.086 em 2024.

Em 2023, o Redome facilitou 369 transplantes com doadores não aparentados no Brasil e enviou 100 produtos de doadores brasileiros para o exterior. Até junho de 2024, foram realizados 224 transplantes para pacientes brasileiros e 46 para pacientes internacionais. A celebração do Dia do Doador de Medula Óssea, no último sábado (21), destacou a importância do registro de doadores e o impacto positivo dos transplantes na vida dos pacientes.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, para a maioria dos pacientes, os doadores não aparentados do Redome são a única alternativa, já que a chance de compatibilidade entre irmãos é de cerca de 25%. A probabilidade de encontrar um doador compatível é maior quando ambos são do mesmo país. Pacientes que não encontram doadores no Brasil podem buscar alternativas em registros internacionais.

Atualmente, entre 65% e 70% dos pacientes que realizam transplantes de medula óssea com doadores não aparentados utilizam doações brasileiras. Isso demonstra a eficácia do Redome, que é o terceiro maior registro de doadores do mundo, com 5,7 milhões de cadastrados ao longo de 30 anos.


Em 2023, foram destinados mais de R$ 1,3 bilhão para o custeio do Sistema Único de Saúde (SUS) em procedimentos de doação e transplantes, financiados pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec). Até junho de 2024, o Ministério da Saúde investiu R$ 718 milhões nos atendimentos. Além disso, R$ 46 milhões foram destinados ao funcionamento das centrais de transplantes e ao fortalecimento do Sistema Nacional de Transplantes (STN).

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