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Saúde

Municípios do Piauí com casos de calazar se reúnem com a Sesapi

Encontro acontece nesta terça-feira (29), em alusão ao Mês da Visibilidade das Leishmanioses.

A Leishmaniose Visceral, conhecida popularmente como calazar, é uma doença que já acometeu diversas pessoas e animais em todo o mundo. Para promover a conscientização acerca da doença, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Vigilância em Saúde em parceria com o CIATEN, vai se reunir com gestores de 15 cidades do Piauí para debater o controle das Leishmanioses.

O encontro acontece nesta terça-feira (29) no auditório da Rede de Frio, e marca o Dia em Alusão ao Mês de Visibilidade das Leishmanioses. A doença é caracterizada por sua vertente infecciosa, e é transmitida normalmente por parasitas do gênero Leishmania.


Entre os 15 municípios participantes estão: Antônio Almeida, Avelino Lopes, Barras, Barreiras do Piauí, Bom Jesus, Cristino Castro, Curimatá, Lagoa do Piauí, Morro Cabeça no Tempo, Nossa Senhora dos Remédios, Pavussu, São Pedro do Piauí, Regeneração, Bocaina e Teresina.

Todas essas cidades recebem atenção redobrada por apresentarem maior incidência da doença, além de participarem do programa de encoleiramento canino, que aplica coleiras com inseticida, com o objetivo de repelir a ação dos parasitas nos animais.

História

Em meados de 1980, o Piauí foi assolado com uma epidemia de calazar, período em que a capital chegou a representar 60% dos 1.509 casos registrados no Estado. Nessa mesma época, a SUCAM-Piauí, órgão do Ministério da Saúde adotou estratégias diferentes para contingenciamento da epidemia, entre elas a detetização de residências e eliminação de cães.

Embora seja um doença com traço endêmico, segundo a Fiocruz, há poucos dados no estado sobre a epidemiologia e os vetores da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), e está na lista da OMS do grupo das doenças negligenciadas.

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