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Saúde

Intersexo: conheça o diagnóstico da influenciadora Karen Bachini

Em um vídeo em seu canal do Youtube, a influencer contou que sofreu com a hormonização feminina precoce.

A influenciadora e empresária Karen Bachini repercutiu na internet nessa terça-feira (21), após revelar ser uma pessoa intersexo. Em um vídeo postado em seu canal do Youtube, a influencer contou sobre o diagnóstico curioso. “Categorizando em um termo geral para as pessoas entenderem, eu sou pseudo-hermafrodita feminina, onde tenho as genitais e os órgãos internos, mas não possuo qualquer tipo de hormônio”, disse Karen.

A empresária do ramo de cosméticos, também falou sobre a dificuldade de chegar ao diagnóstico, já que a maioria das pessoas desconhecem a condição biológica. Ela também explicou que precisou fazer o uso de hormônios femininos desde cedo, já que o corpo não produz.


Além disso, a youtuber relatou que sofreu momentos difíceis pela relação difícil com a hormonização feminina, visto que, ela precisou tomar anticoncepcional precocemente sem ter o diagnóstico exato.

"Naquela época foi me dito que eu tinha menstruado em alguma parte da minha vida e entrei na menopausa. Mas eu sempre achei isso muito estranho porque, se eu tivesse menstruado, eu saberia. Quando eu voltei com os hormônios femininos, eu voltei com as características femininas. Mas eu ter as características femininas, depende somente de eu tomar os hormônios femininos. Se eu paro de tomar, eu perco essas características", contou Karen.

Entenda o que é uma pessoa intersexo

O intersexo é o termo utilizado para definir, de forma médica, o pseudo-hermafroditismo, que pode ser utilizado tanto no masculino quanto feminino. A pessoa pode produzir hormônios, mas a quantidade é desproporcional.

Algumas pessoas possuem características que são perceptíveis ainda no nascimento, outras só desenvolvem na puberdade. Segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), a quantidade de pessoas que nascem com características intersexo varia de 0,05% e 1,7% em relação a população mundial. Isso significa que 3,5 milhões de pessoas, no Brasil, podem apresentar a condição.

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