O Ministério da Saúde se reúne nesta sexta-feira, 5, com o laboratório Moderna para tratar da compra de 63 milhões de doses de vacina para a covid-19. A previsão é de que 13 milhões sejam entregues neste ano. O Estadão apurou que há expectativa de que a compra seja acertada nesta reunião.
Nesta semana, o governo federal encaminhou também a aquisição de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e de 38 milhões da Janssen. Já foram publicados os extratos para permitir a compra sem autorização e o governo agora acerta um calendário de entrega. O encontro desta sexta-feira, 5, será entre a empresa e o secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco.
Segundo tabela mais recente de previsão de entrega de vacinas, 1 milhão de doses da Moderna podem chegar ao País até julho. A mesma quantidade seria entregue nos dois meses seguintes. Depois, 10 milhões estão previstas até dezembro. Em 2022 seriam outras 50 milhões.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já citou a negociação com a Moderna e apontou que se trata de uma vacina mais cara, com dose a cerca de US$ 37. O governo negocia cerca de US$ 5,3 por dose da vacina de Oxford importada da Índia, US$ 10 pela Coronavac, US$ 13 pela Sputnik e US$ 15 pela Covaxin.
A vacina da Moderna, porém, apresentou uma das maiores eficácias: cerca de 94%. A fabricante ainda não pediu aval para registro ou uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O balanço mais recente do Ministério da Saúde é de que 414,9 milhões de vacinas já foram contratadas para entrega neste ano. Outras 161 milhões continuam sob negociação - número que inclui 13 milhões da Moderna.
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