Quando Marcos Braz foi filmado agredindo um torcedor flamenguista no BarraShopping um questionamento foi levantado: chegou o momento da saída do dirigente? Para a diretoria do Flamengo, não. O vice-presidente de futebol do clube rubro-negro sequer corre risco de demissão após agredir o entregador Leandro Campos da Silveira Gonçalves.
A não saída de Braz veio a tona com o pronunciamento feito por Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente jurídico e geral do clube, ainda na saída da 16ª Delegacia de Polícia. Para eles, todo o caso é uma perseguição arquitetada por parte da torcida que está insatisfeita com o clube.
“Marcos Braz foi envolvido em uma perseguição, uma coisa premeditada. A dois dias uma torcida organizada disse que ia perseguir dirigentes, atletas e etc do Flamengo e a própria torcida que falou que ia fazer, fez. Ele estava com a filha dele, em uma situação completamente constrangedora, foi ameaçada a vida dele, na frente da filha dele e foi tomada uma reação. Vocês conversem com ele, com certeza ele se sentiu muito ameaçado e acabou reagindo, mas ele é a vítima desta história e vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás dessas pessoas e organização. Para mim, esse tipo de ameaça, perseguição é crime, então as pessoas vão responder”, disse Dunshee.
O entendimento de que Braz é vítima também não é um consenso, mas não há chances do dirigente ser destituído de seu cargo a não ser através de um pedido de demissão. Nem mesmo o vice-campeonato da Copa do Brasil, no próximo domingo, ameaça o cartola.
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