A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade a Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, nesta terça-feira (5). Ela e o ex-namorado, o vereador cassado Jairinho, são acusados de matar e torturar o menino de 4 anos.
Monique Medeiros vai usar tornozeleira eletrônica e Jairinho seguirá preso no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Rio de Janeiro. Segundo o laudo da Polícia Civil, Henry morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente, em março de 2021. A mãe e o ex-padrasto da criança estão presos desde abril do ano passado.
De acordo com a decisão da Justiça do RJ, "fica, ainda, vedada à ré Monique, enquanto perdurar a monitoração, qualquer comunicação com terceiros - com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa -, notadamente testemunhas neste processo, seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens em redes sociais, quaisquer que sejam elas, sob pena de restabelecimento da ordem prisional".
Reação da defesa de Monique e do pai de Henry
O advogado da mãe do Henry comemorou a decisão. A defesa de Monique comemorou a decisão. “Essa decisão é consequência de um trabalho técnico, ético e dentro da lealdade processual. Após um ano de ataques, ofensas e agressões a teoria se aplicou na prática e o processo continuará com seu curso normal", relatou o advogado de Monique, Thiago Minagé.
Em contrapartida, Leniel Borel, pai da criança, criticou a soltura de Monique. Segundo ele, a mãe de Henry é tão culpada como Jairinho e merece uma pena igual ou maior que o vereador cassado. "Inacreditável! Não paro de chorar. Monique é tão culpada quanto o Jairo e merece pena igual ou maior. Respeitamos a decisão da juíza, mas vamos recorrer com todas as forças possíveis", destacou Leniel.
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