Encerra nesta terça-feira (24) a inspeção extraordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nos gabinetes de sete desembargadores e de uma juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Eles são investigados por suspeita de corrupção.
De acordo com o jornal "O Extra" , o procedimento teve início ontem e deve se estender até hoje. Um desembargador e três juízes de outros tribunais designados pela corregedora nacional de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, participam da fiscalização.
A medida atinge os gabinetes dos desembargadores Adriano Celso Guimarães, Cherubin Helcias Schwartz Junior, Guaraci Campos Vianna, Helda Lima Meireles, José Carlos Maldonado de Carvalho, Marcos Alcino de Azevedo Torres e Mario Guimarãoes Neto, além da juíza Roseli Nalin.
Eles são investigados por supostas vendas judiciais em favor de empresas do setor de transporte, que constam na delação premiada do ex-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiro do Rio (Fetranspor), Lélis Teixeira.
O desembargador Mário Guimarães Neto chegou a ser afastado do cargo em abril de 2020, pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), durante o curso das investigações da operação “Voto Vencido”.
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